Caos e novidades.


Caos


O caos não é do blog, na verdade é meu. Nessa ultima semana no meu notebook, o auto falante direito parou de funcionar repentinamente, desde então eu o enviei para a assistência técnica e até concertar, eu ficarei sem editar o blog, então se ver um link quebrado, uma pagina sem linkagem, já sabe o que aconteceu nê?











Novidade


A novidade que paira sobre o blog é que eu o adaptei para versão mobile (versão visualizada em celular) agora você pode acompanhar o Apenas um Qualquer a qualquer hora do dia, basta sacar seu lindo celular e acessar o blog normalmente.

Bem, esse pode ser meu ultimo post em vários dias, então um grande abraço ao nossos leitores e boa noite!

Desciclopédiando Cursos

Psicologia


OBS: O conteúdo abaixo pode não agradar estudantes deste curso, portanto, se você não tem espírito esportivo não o leia. Se o ler e não gostar.... sei lah... me processe =D. Também devo avisar que o conteúdo abaixo contem palavras impróprias no seu dia a dia (como palavrões), e, mesmo este tipo de palavra sendo excluída dos outros artigos do blog, não são excluídas desse, pois o mesmo tem faixa etária para maiores de 18 anos. A DESCICLOPÉDIA TRATA DE HUMOR SÁDICO! NÃO ESQUEÇAM DISSO ANTES DE LER. Caso Não curtam o estilo de Humor não leiam o artigo a seguir.



Psicologia do grego Ψυχολογία; ψυχή (não, não xinguei tua mãe) é uma ciência que estuda as cabeças lesadas, sentimentos (caso você seja emo), coisas bizarras do animal humano, o inconsciente e outras loucuras. Por meio de diferentes linhas, a Psicologia tenta provar a insanidade mental do mundo inteiro. Porém, só os neuróticos maníaco-depressivos-paranóicos acreditam nisso. Fato.


" Na União Soviética, quem domina o mundo é você!!! "
Reversal Russa sobre Psicologia




História



"Estou pensando, não perturbe!!"
A Psicologia, em todas as suas vertentes, parte do seguinte pressuposto: você é um oligofrênico neurótico que não sabe nada sobre si mesmo e precisa de alguém para dizer o que você deve fazer - vide Medicina. Logo, por causa da sua veracidade, a Psicologia entrou na moda. Até hoje essa disciplina é muito frequentada por seus grupos fundadores.
Se iniciou com Wilhelm Wundt, em 1879, o qual criou um laboratório experimenal muito bizarro na Alemanha, no qual eram utilizadas técnicas primitivas, como a xucainstrospecção. Entretanto, por todos no país se acharem superiores, não davam a mínima para o coitado e procuravam resolver seus problemas sozinhos. Até hoje é assim, mas em qualquer lugar no mundo - vide "suicídio"


Religião?

Para alguns, a Psicologia não passa de mais uma religião que se passa por ciência. Para outros, o que ocorre é o inverso. Segundo os críticos, é uma verdadeira religião. Segundo os sádicos, é uma ciência.


Para que serve a Psicologia?

Na verdade, nem mesmo os psicólogos sabem para que serve a Psicologia e, então, ficam dando palpites na vida dos outros e tentando descobrir se possuem algum desvio de personalidade. Como a maioria é facilmente influenciada, se garante assim uns trinta anos de terapia para estes indivíduos. Segundo os psicólogos, a terapia geralmente se baseia numa relação de amor platônico entre o paciente e psicólogo, onde este último tem o papel de ouvir as ladainhas dos pacientes cujos familiares não aguentam mais seus nhém-nhém-nhéms. Os próprios psicólogos vetam qualquer psicólogo a tecer qualquer tipo de acusação, julgamento, aconselhamento ou discriminação sobre seus pacientes, salvo no caso da pessoa não querer transar com todo mundo que vê pela frente (a pior das neuroses), sendo que, durante a terapia, o paciente fala um monte de merda e o psicólogo tem que aguentar, pois ganha bem pra isso.

Como nascem os psicólogos?

Todo estudante de Psicolorgia (v. aluno de Psicologia) entra na universidade pra tentar arrumar a cabeça daqueles que consideram "pagodão" uma arte. Geralmente os estudantes de Psicolorgia se sentem a ovelha negra da família, se acham injustiçados, não aceitam críticas e não permitem ser contrariados. Procuram qualquer fato da infância para explicar suas sem-vergonhices do presente e choram descontroladamente caso alguém os acuse disso.
Cerca de 95% dos estudantes de Psicologia são do sexo feminimo e não são gostosas, são muito reprimidas quando entram no primeiro período do curso, sendo que, logo após o terceiro período, ficam assanhadinhas. Segundo o IBGE, 250% delas engravidam durante essa época e dão mais que chuchu na serra. Já os estudantes do sexo masculino, acabam por engravidar as mesmas são, em sua maioria, homossexuais ou enrustidos.
A religião oficial dos psicólogos é o Santo Dai-me. É comum a estes estudantes organizar saraus em conjunto com estudantes de Filosofia, Letras, Música e Artes Cênicas para a troca de experiências e qualquer coisa que seja alucinogênica.
Os estudantes de Psicologia são os conhecedores de toda a verdade e podem explicar o comportamento de todo mundo. Adoram dar pitacos na vida de todos e de identificar traumas e complexos nos membros de suas famílias, motivo pelo o qual passam a ser incovenientes em qualquer reunião familiar. Fazem uso de mutcha! maconha, ou qualquer outra droga (lícita ou não), de preferência alucinógenas, para assim, em seu futuro não muito próximo, poder ajudar pacientes que tiveram a mesma inEXPERIÊNCIA!
Isso ocorre porque, segundo a Psicologia (ou psicolORGIA - fato), a mente humana atinge o seu ápice de inteligência quando está sob o efeito de alguma droga alucinógena legal ou ilegal. Por isso, os psicólogos vivem fumando maconha, fazem uso frequente de LSD e psicotrópicos, além de serem adeptos do cheiramento de gatinhos. Os psicólogos entendem os males humanos através da experimentação, por isso eles experimentam qualquer tipo de droga alucinógena (sendo viciados na maioria delas, mas nunca admitem) e fazem sexo (passivo, ativo, neutro, multifase, etc.) com tudo que veem pela reta. Em outras palavras, Psicologia é um modo de vida.


Psicologia começa a crescer
O fundador da Psicanálise, Sigmund Freud, é o ídolo da grande maioria dos psicólogos. Freud era um intelectual pedófilo, tarado e pervertido que adorava maconha e cocaína. Esta última, ele percebeu que servia como anestésico (não se sabe até hoje o local que ele perecebeu este efeito) e possuía uma verdadeira obsessão por pênis (o seu próprio ou de outrem). Achava que tudo poderia ser explicado pela liberação de uma energia sexual chamada libido, liberada em diferentes fases do desenvolvimento sexual. Se você quiser ser inimigo mortal da maioria dos psicólogos, dirija insultos a Freud. Isso não funciona com todos, pois existem discidentes mais inteligentes que gostam de outra coisa alem de pênis. Ou não.
Os psicólogos são completamente inseguros, por isso recorrem a outros psicólogos "mais experientes" que também não sabem lidar com essas inseguranças e, então, esse encontro, chamado de orientação ou supervisão, se transforma numa orgia com muito sexo e drogas. A partir daí, tudo se resolve. E que melhor remédio para insegurança e os problemas do mundo, não é mesmo?
Geralmente, psicólogos costumam dar dicas sobre casamento, mas são divorciados. Dão dicas de como educar seus filhos, mas suas filhas viraram putas. Dão dicas sobre estudos, mas não foram capazes de passar em Medicina. Dão dicas sobre família, mas foram deserdados pelo pai depois de serem pegos fazendo suruba em casa (claro que a culpa disso é do machismo e da repressão ao sexo). Em outras palavras, as experiências vividas pelos psicólogos são melhores do que as dicas que eles dão.
Reza a lenda que muitos queriam ser psiquiatras, porém a baixa atividade cerebral não os permitiu entrar em medicina, então optaram por essa naba de curso.

Estruturalismo

O Estruturalismo foi implementado por Teacher Titchner Ronaldo TitchEner, amante e discípulo de Wundt, o qual afirma que cada totalidade da psique humana é composta por elementos, como sensações, imagens, afeições e sentimentos. Em outras palavras, se pudéssemos esquartejar a mente de um emo em mil pedaços é isso que encontraríamos... não custa tentar.

Funcionalismo

Linha que surgiu por meio de fofoca entre as comadres Charles Darwin e Francis Galton. Surgiu através de William James, um emo que, deprimido e frustrado com a perseguição estruturalista, decidiu criar uma nova linha teórica para a Psicologia. O principal interesse desta corrente residia na utilidade dos processos sexuais mentais para o orgasmo organismo, nas suas constantes tentativas de se adaptar ao meio. O ambiente é um dos fatores mais importantes no desenvolvimento humano. É por isso que "Will" (como era chamado por seus amantes miguxos) não durou muito: morreu em 1910, espancado por uma multidão enfurecida de punks e metaleiros (vide Revolução Psiquiátrica).

Behaviorismo



Skiner, pai do Behaviorismo Radical
Linha da Psicologia criada por John B. Watson que busca entender o comportamento humano. Por isso não foi pra frente.
Tendo Burrhus Frederic Skinner como um grande nome nesta linha por seus métodos radicais e sádicos (entre eles, torturar ratinhos pra entender o comportamento humano). Para os psicanalistas, Burrhus Frederic Skinner teria sofrido um trauma quando criança pela recusa do seu pai em levá-lo à Disneylândia. Desde então ele passou a torturar qualquer coisa que fosse parecido com Mickey Mouse, criando seu renomado método de tortura.

Beharioristas da Atualidade

Dentre os diversos behavioristas contemporâneos, é possível citar as decrépitas babá Super Nanny e sua mãe, com seus métodos radicais de tortura infantil e humilhação paternal. Utilizando constantemente recursos de punição para controle comportamental, essas mulheres acreditam ser superiores e tratam os seres humanos como se fossem os ratinhos de Burrhus Frederic Skinner. Em outras palavras, se você agir conforme as suas ordens, ganha um biscoito, senão, vai pro cantinho da disciplina. Um outro exemplo de behaviorista da atualidade que utiliza métodos parecidos com os dessas megeras anciãs é o famoso Capitão Nascimento, bem como o nosso grande ídolo da TV popular brasileira, Senor Abravanel (vulgo Silvio Santos), e o rebelde Cérebro (Cientista) - o rato que faz experiências com humanos.

Gestaltismo

Conhecido também como Gaystaltismo, é a corrente da Psicologia que busca estudar e compreender, através dos campos da percepção, a visão holística do homem e do mundo (com ênfase no homem). Tudo começou numa balada GLS da Alemanha, quando Max Wertheimer conheceu o gogoboy Kurt Koffka e o zoófilo Wolfgang Köhler, o qual adorava brincar com chimpanzés. Eles acabaram ficando e, depois de muito LSD, no ápice do ménage à trois, tiveram a ideia de criar uma corrente psicológica capaz de explicar suas alucinações eróticas. Assim, agaystalt preocupa-se com o homem visto como um todo, e não como a soma das suas partes íntimas. Com o advento da modernidade, essa corrente vem cada vez mais ganhando espaço. Homossexuais do mundo todo vêm se encontram em Paradas para discutir suas práticas e visões do homem contemporâneo.

Psicanálise



Sigmund Freud, pai da Psicanalise e garoto propaganda de alucinógenos
Foi um método criado por Sigmund Freud, o qual forrava o um sofá velho (mais conhecido como divã) com cocaína, levando seus pacientes ao estado inconscinte da mente, a partir do qual eles falavam que queriam matar e seu próprio pai e praticar incesto com a sua própria mãe.
Mas também é uma religião. Os freudianos ou ortodoxos costumam ter uma imagem de seu mestre, um quadrinho com um velho queimando um chaturinho de maconha pendurado na parede do consultório, e dão a vida, e outras coisas também, para defender a causa psicanalítica.
Graças a Freud a Psicologia ficou conhecida pelos divã, sonhos, inconsciente, sexualidade e longa perda de tempo com conversas que nunca acabam e que levam a uma grande perda de dinheiro. Tudo é ligado a prazer, coito, tesão pela mãe, sadomasoquismo, Buttman e Cine Band Privê (não esquecer do Sexytime para o boysinho). O pai do Freud era um cara muito tosco e rude, enquanto sua mãe era uma baita de uma gostosa. Foi daí que surgiu a sua teoria do Complexo de Édipo.
Segundo Freud, as crianças passam por algumas fases em seu desenvolvimento psicossexual (sim, para ele tudo é sexo). São elas:

Fase Oral

A fase oral consiste no fato do bebê chupar o peito de sua mãe para garantir sua satisfação libidinal.


Fase Anal
A fase anal consiste no fato da criança aprender a cagar para garantir sua satisfação libidinal.

Fase Fálica

Período: de 4 a 6 anos aproximadamente.
Características: Nesta etapa do desenvolvimento a atenção da criança volta-se para a região genital.
Inicialmente a criança imagina que tanto os meninos quanto as meninas possuem um pénis. Ao serem defrontadas com as diferenças anatômicas entre os sexos, as crianças criam as chamadas "teorias sexuais infantis", imaginando que as meninas não tem pênis porque este órgão lhe foi arrancado (complexo de castração). É neste momento que o menino tem medo de perder o seu pênis.
Neste período surge também o complexo de Édipo, no qual o menino passa a apresentar uma atracção pela mãe e a se rivalizar com o pai, e na menina ocorre o inverso.

  • Qual a relação disso tudo? Só Freud explica.

Carl Gustav Jung

O mundialmente conhecido Jung foi amante colega de Freud nos primeiros anos da Psicanálise. Eles trocaram um monte de cartinhas com apelidos carinhosos, como: "Meu filho", "Papai", "Lindão", "Príncipe", etc; cartas estas fundamentais para a sua mudança de sexo teorização psicanalítica. Um belo dia, eles acabaram brigando devido a uma almofada que fazia barulho de peido que Jung colocou na cadeira de Freud na palestra da faculdade de Clark Kent, nos EUA. Como Freud já era velhinho, achou a brincadeira muito sem graça. Afinal de contas, o que iriam pensar os psicólogos americanos? Que Freud tinha gases inodoros barulhentos? Que Freud tinha o cu frouxo e flatulenciava sem perceber? Que ele era passivo? Como ficaria a imagem da Fase Anal do pai da Psicanalise? Apesar de tudo, a admiração e amizade colorida dos dois homens nunca diminuiu. Verdade que, muitos anos depois, Freud mandou Jung enfiar o dinheiro no rabo quando ele ofereceu financiar sua fuga dos Nazistas, já que este último era simpatizante dessa corrente cultural, mas isso é uma outra história. O importante aqui é relatar fatos históricos da vida do psicanalista para explicar sua teoria.
Por muitos anos Jung sentiu possuir duas personalidades separadas: um ego público, exterior, que era envolvido com o mundo familiar e um eu interno, secreto, enrustido, que tinha uma proximidade especial para com homens "Deus". Ele reconhecia ter herdado isso de sua mãe (além dos cabelos no peito), a qual tinha a notável capacidade de "ver homens e coisas tais como são". Diante disso, não muito tempo depois, ele descobriu-se homossexual.
Após a separação de Freud, Jung sentiu o chão desmoronar-se sob os pés. Olhava as cartinhas que haviam trocado e sobre elas, derramava lágrimas melancólicas. Foi aí, em sua solidão e incompletude, que Jung começou a se drogar a ter sonhos e visões que mudariam o percurso de sua teoria psicanalítica.

Jacques Lacan

Jacques-Marie Émile Lacan sofreu muito preconceito durante sua infância por ter mais nomes femininos do que masculinos em sua Certidão de Nascimento. "João-Maria Emília (Lagosta?)" era um nerd francês - vítima de bulling - que, através de sua compulsão por matemática, buscou desenvolver uma teorização para consolidar um novo campo das ciências da mente: a Engenharia Psicológica. Além dos números, Lacan adorava as letras, o que contribuiu para sua pesquisa ao instituir a Linguagem como sendo a estruturação do inconsciente. De acordo com isso, fundiu matemas com palavras. Entretanto, Jacques Lacan era extremamente fã de Freud. Não que isso fosse um problema, mas a partir do momento em que ele começou a plagiar o velho e retomar seus conceitos de maneira idêntica, Lacan começou a se complicar. Para disfarçar isso, criou diversos Seminários para diluir "suas" teorias e enganar os trouxas de plantão. Foi assim que o jovem Maria Emília conseguiu seu ganha-pão de cada dia e permaneceu famoso até a atualidade. Fala um monte de merda sobre matemática que os alunos (que não sabem contar direito) engolem e acham que é verdade.

Melanie Klein



Objeto de estudo dos mais diversos psicólogos
Judia eslovaca, dedica-se, por necessidades familiares, ao comércio de plantas e répteis (sim, répteis), cuja família, erudita e culta, era dominada por uma linhagem de putas mulheres. Melanie Klein, pouco desejada, foi a quarta entre os filhos de um casal que só queria saber de orgias gratuitas e swing sem compromisso. Foi a percursora da psicanális com crianças, assim como Anna Freud, quis se aventurar na mente perversa de crianças e bebês (coitadas). Dessa forma, além de ser uma menina horrorosa, cheia de verrugas e pêlos pelo corpo, Melanie era ignorada por sua família. Morreu em Londres (1960), queimada numa fogueira em praça pública sob os calorosos gritos da multidão enfurecida: "Queimem a bruxa! Queimem a bruxa!".

Wilhelm Reich

"Todos ganham presentes, mas nem todos abrem o pacote."
Sorte do Dia do Orkut sobre os pacientes de Reich 
Não, Reich não foi só mais um judeu austríaco enrustido interessado em sexo verbal, ao contrário, este rebelde circuncidado foi o verdadeiro revolucionário da Psicanálise (senão da Humanidade!). Enquanto que Freud e seus comparsas buscavam solucionar os problemas de seus pacientes através da verbalização de seus transtornos sexuais, Reich buscou resolvê-los através da prática vivencial. Fundador da "Teoria do Orgasmo", o jovem formulou um complexo metodológico de intervenções, baseando-se em livros famosos, como o Kama Sutra, além de inspirar-se em profissionais midiáticos, como Emanuelle e a VJ Penélope (MTV).
Essa sapiência fenomenal que o canonizou como sendo o Santo das Orgias Casuais não foi por acaso. Reich, ao longo de toda sua vida, passou por diversas experiências (muitas delas, de dar inveja) que o consagraram como tal. Desde cedo, vivendo na fazenda e em contato direto com a natureza, se interessou pelos fenômenos e funções naturais. Na sua autobiografia, Reich conta que aos quatro anos já sabia o essencial sobre a sexualidade animal e humana, e que nessa tenra idade tentou intimidade erótica com uma criada e três ovelhas. Aos doze anos já tinha relações sexuais com as moças da fazenda e o curral todo. De acordo com uma outra fonte não-muito-confiável-mas-que-às-vezes-nos-surpreende chamada Wikipédia, ele "foi casado com a sua paciente Annie Reich (que se tornaria psicanalista), de quem se divorciou em 1932, e de quem teve duas filhas, Eva e Lore. Viveu mais tarde com a bailarina Elsa Lindenberg, de quem se separaria ao partir para os E.U.A.. Pouco depois de lá chegar, viveria com a sua assistente Ilse Ollendorf, com quem se casaria e com quem teve um filho, Peter. Mais tarde, divorciar-se-ia de Ilse e teria uma ligação com a bióloga e sua colaboradora, Aurora Karrer, sua última companheira" fixa. Através de todas essas informações, é possível notar o porquê deste panssexual zoófilo ter descoberto e praticado, de maneira profissional e inigualável, a sua "Teoria do Orgasmo". Todavia, foi com a criação de um msn falso que suas intervenções realmente começaram. Cansado de sexo virtual, só no blá-blá-blá, começou a marcar programas encontros pessoais e através deles, a "clinicar" profissionalmente. Dessa forma, buscou remoldurar os valores éticos das práticas psiterápicas, principalmente depois de ter sido acusado de assediar sexualmente diversas de suas pacientes. Em suma, Reich teorizou, de maneira completa e difusa, a prostituição, legalizando-a assim, através de seus métodos e práticas psicossomatológicas, como sendo uma profissão de carteira assinada e consolidando-a como sendo o melhor remédio para os problemas do mundo.

Reich se suicidou em 1957, ao tomar consciência de que pagava mais pensões do que impostos.

Psicodrama

Psicodrama nada mais é do que uma técnica cênica psicoterápica para evidenciar e intensificar os surtos histéricos dos neuróticos que sofrem desse mal, os quais, egocêntricos e narcisistas, adoram fazer uma cena. É uma ótima terapia para autistas e tímidos patológicos. As pessoas tendem à catar-se através da exteriorização de seus sentimentos reprimidos. Freud não gostava muito desse tipo de procedimento, pois, de acordo com ele próprio, todos os problemas dos seres humanos são derivados de complicações sexuais, sejam de origem psíquica ou de origem somática. Dessa forma, as práticas psicodramáticas tendiam á orgias, e como Freud era muito sisudo e antiquado, preferia salvaguardar tais práticas para serem feitas secretamente... em contrapartida, Reich fez a festa!

Áreas de Atuação

//SE VOCÊ CONSEGUIR UM EMPREGO (FATO MUITO RARO), PODERÁ TRABALHAR NAS SEGUINTES ÁREAS:

Clínica

O campo mais comum das práticas psi's. É aqui que os psicólogos, em geral, costumam atender indivíduos problemáticos falando merda sem parar e ajudar com seus problemas mesquinhos e infames. Os profissionais dessa área tem o maior prazer em fazer isso, mas convenhamos que, aqui, a paciência é uma dádiva! Depois dizem que eles recebem mais do que deveriam... "aff".

Saúde Mental

A área mais interessante da prática psicológica. Aqui, os trabalhos costumam ser realizados em hospitais psiquiátricos e CAPS's. O trabalho é feito com doentes mentais em estágios mais avançados, algo que os experimentalistas dos ratinhos (behavioristas) adoram. Um exemplo de psicóloga dessa linha é a Super Nanny, a qual trabalha com crianças e pais que sofrem deficiência mental.

Hospitalar

O trabalho dos psicólogos aqui é não mostrar aos doentes hospitalizados que eles deveriam ter usado camisinha durante o ato sexual e que, por sua própria falha, estão condenados para o resto de suas vidas, pois, do contrário, poderiam ficar mais traumatizados do que já estão. Além disso, nesse campo, os psicólogos são pagos para dar falsas-esperanças àqueles que aguardam uma improvável cura. No caso dos doentes terminais... bem, não há muito o que se dizer, senão "carpe diem"! (se der tempo)

Escolar

A área mais injusta e infame da atuação psi. Foi criada especialmente para os pedagogos inúteis (vide Pedagogia ou Vadiagem) que acreditam que sabem tudo de Psicologia e saem diagnosticando às cegas seus alunos, muitos dos quais não têm nem a noção de que são seres humanos, dada a idade ínfima que possuem. Dessa forma, encaminham-lhes para os psicólogos alegando: "Esse aqui tem tal doença! Toma! Cuida dele!". Que psicólogo atura um pedagogo medíocre que jura-de-pés-juntos que sabe absolutamente tudo sobre psicopatologias?! Ou melhor, que ser humano na face da Terra atura isso?! Isso se chama "falta de profissionalismo" e/ou "vagabundagem". Isso é jogar para os outros o próprio trabalho. Trabalho este que não são capazes de realizar satisfatoriamente, já que precisam de terceiros para "tratar" dos seus próprios alunos, além de não se darem conta de que o problema reside na sua própria atuação e modo de conduzir-se. Em outras palavras, a doença da sala de aula não está nas crianças, em sim nos adultos que nela trabalham "trabalham".

Jurídica

Campo pouco difundido aqui no Brasil, pois ser humano algum gosta de ficar se intrometendo em divórcios alheios e d.r.'s mau-resolvidas. É chato quando isso acontece conosco, imagina ter que cuidar da separação dos outros e de como deve-se portar perante os filhos, poupando-os de maiores transtornos. Um exemplo de psicóloga bem sucedida nessa área é a nossa famosa Márcia Goldschmidt.

Criminal

Área voltada aos campos de concentração presídios, ou melhor, detentos. Aqui, os psicólogos atendem companheiros traficantes, estrupradores, ladrões, homicídas, enfim, todo corpo patólogico ao bem-estar da sociedade contemporânea. Um notável e renomado psicólogo dessa área é o famoso Capitão Nascimento, o qual, com suas técnicas avançadas, trata de tais pacientes com extremo profissionalismo e ética.

(Des)Organizacional e Recursos Humanos

O campo de atuação psi de melhor remuneração e, ao mesmo tempo, mais detestado pela maioria dos psicólogos. É uma área enfadonha, que serve apenas para selecionar e recrutar pessoas numa dada empresa, escolhendo as menos burras e as mais bonitas. Quando uma pessoa entra no curso de Psicologia, essa é a última coisa que passa pela sua cabeça quando for atuar profissionalmente. Na realidade, muitos deles nem têm conhecimento prévio sobre esse campo psi. Assim, quando entram na faculdade, só querem saber de clinicar e diagnosticar pacientes, e não ficar lendo currículos e escolhendo pessoas pra trabalhar num determinado emprego. Um grande exemplo de psicólogo que se deu muito bem nessa área é o famoso Roberto Justus.
Como relacionam o perfil do candidato com vagas de trabalho:
  1. Personalidade agressiva: área de cobrança.
  2. Desordem mental: consultoria.
  3. Esquizofrenia: área de segurança.
  4. Ninfomania: secretária.
  5. Ludomania (apostador compulsivo): gerente de negócios.
  6. Taquifonia: comunicação.
  7. Fofoqueiro: no momento não temos vagas, mas podemos te indicar outras boas empresas da área...
  8. Alucinações: publicidade.
  9. Desilusão: atendimento ao consumidor.
  10. Personalidade antissocial: programador/tecnologia da informação.
  11. Distúrbio de gênero (mulher): gerente de tecnologia da informação.
  12. Personalidade dependente: um trabalhador normal da linha de produção.
  13. Amnésia: controle de qualidade.
  14. Psicopatia: gerente.
  15. Mitomania (compulsão em mentir): marketing.
  16. Niilismo (crença no fim-do-mundo): investidor da bolsa de valores.
  17. Megalomania (mania de grandeza): revendedor/representante.
  18. Narcisismo: assistência aos empregados.
  19. Histriônismo (extroversão): recepcionista.
  20. Déficit de atenção: contabilidade.
  21. Transtorno obsessivo compulsivo: gerente de processos.
  22. Demência: área social.
  23. Piromaniaco: corretor de seguros.
  24. Facticilidade: relator.
  25. Persuasividade crônica: gostaria de juntar-se ao nosso time de RH.
  26. Normal: lamentamos, mas seu perfil não é compatível com a vaga.

Esportiva

É a área mais almejada pela grande maioria dos psicólogos e psicólogas do Brasil, pois é voltada ao tratamento dos problemas psicossomáticos dos esportistas em geral. Dessa forma, como a estatística mostra, a Psicologia engloba mais mulheres do que homens, e os poucos que restam têm por tendência se transviarem do eixo heterossexual durante o decorrer do curso. Assim, tratar de atletas sarados e musculosos torna-se mais do que um mero trabalho rotineiro: é unir o útil ao agradável, ou seja, em outras palavras, é o desejo de consumo de qualquer ser humano. E que melhor troca do que esta: o psicólogo acaba com os problemas dos gostosões esportistas e vice-versa? Nada mais justo. Pena que aqui no Brasil essa prática não é difundida. Permanece oculta às elites obscuras da sociedade promíscua psi. Pena dupla! Um exemplo de psicólogo que se deu bem nessa área é o travesti Andréia Albertini, o qual (ou "a qual", enfim) cuidou muito bem de Ronaldo Luis Nazário de Lima, o Fofômeno.

Psicólogos Notáveis

  • Bruna Surfistinha
  • Walter Mercado
  • Dercy Gonçalves
  • Márcia Goldschmidt
  • Christina Rocha do "Casos de Familia"
  • Capitão Nascimento
  • Super Nanny
  • Ronnie Von (especialista em homossexuais e suas significações)
  • Pat Morita

O Artigo acima é obra de uma Ardua pésquisa e colaboração de vários usuários e editores amadores da Desciclopédia ( http://desciclopedia.org <-Todos os direitos reservados). Eu apenas adaptei o Artigo para um padrão que  meus leitores estejam acostumados a acompanhar neste blog.

O Coral

Meus móveis andavam cada vez mais rebeldes. Depois do dia em que tivemos aquela séria conversa e eu ameacei trocar de casa*, percebi que ouve uma súbita melhora da situação, mas como tudo sempre tende a retornar ao caos de onde saiu, meus móveis, com o passar dos dias, retornaram ao seu comportamento caótico de sempre, trazendo junto toda a falta de educação que, juro, não sei de onde tiraram.

Já não agüentando mais a zona de guerra em que se havia tornado novamente minha residência, decidi dar um fim naquilo tudo de um modo mais criativo. Sabendo que a força bruta e as ameaças possuem um efeito temporário, decidi atacar nas causas mais básicas da desordem emocional que aflige meus pertences.

Observando o dia-a-dia de meus móveis, pude constatar que o grande mal deles é simplesmente a falta de atividades criativas que acomete suas vidas. Elas passam o dia todo na mesma posição, sem nada para fazer além de sustentar outros objetos e esperar que as horas passem, em um interminável ciclo diário de profundo tédio e falta de perspectivas.

Pensando assim, não é sem razão que parecem enlouquecidos. Sim, meus móveis parecem profundamente entediados, a ponto de alguns deles caírem em profunda depressão e entregarem seus corpos aos dentes dos cupins sem oferecer resistência (se é que cupins possuem dentes). Pode soar incrível, mas o ataque dos cupins está diretamente ligado à situação psicológica dos objetos.

Por questões humanitárias (afinal, mesmo não sendo um ser humano, todo objeto é um ser vivo) e financeiras (vocês já viram a que alturas andam os preços dos móveis atualmente?) botei firme propósito em minha mente e decidi resgatar meus objetos da demência que os anos de tediosa tortura psicológica impingiu-lhes.

Iniciei minha pesquisa a respeito de qual atividade tornaria suas existências mais felizes com meu criado-mudo (que, como já disse, não é meu criado e que tampouco é mudo). Este móvel, típico representante da classe dos gozadores das caras alheias, é, dentre todos os outros de minha residência, o mais irritante quando entediado. Em vez de entregar-se aos cupins, ele transforma toda a sua frustração em sarcasmo e ironia contra tudo e contra todos ao seu redor, tornando o ambiente um poço de mal-estar aos que ali estão. Fazendo isso consegue deixar os outros em uma situação pior do que aquela em que se encontra, o que parece trazer-lhe grande contentamento.

Perguntei-lhe sobre o que gostaria de fazer para alegrar sua existência. Com sua falta de coerência tradicional e seu mau-humor habitual, respondeu-me com alguns impropérios, procurou humilhar-me perante os outros móveis, procurou humilhar os outros móveis perante mim, falou os podres de todos e a todos contou sobre seus próprios podres, terminando por não me responder a questão. Sei que ele não é um mal sujeito, e que, debaixo daquela capa de rebeldia, existe um bom e afetuoso móvel, embora muitas vezes eu tenha vontade de parti-lo em mil pedaços, fazer uma fogueira, e dançar em volta.

Deixei-o e fui perguntar o mesmo ao cabide, que me respondeu:

- Veja bem, caro Alex, veja bem. Até parece, meu caro, que você, veja bem, não entende nada de móveis, tenho dito. Você, meu caro, não sabe que para nós, veja bem, nada é mais prazeroso do que falar, meu caro? Sentimo-nos vivos, meu caro, quando podemos, veja bem, soltar nossas vozes, meu caro!

Pareceu-me bem sincero o cabide, e pareceu-me também que essa era a opinião geral, mas, apesar disso, eu não podia simplesmente deixá-los continuar a falar daquele jeito, pois estariam seguindo sua infernizante rotina de mútua-agressão. Eu necessitava, isso sim, transformar essa vontade toda em algo construtivo. Mas como?

Passei algum tempo meditando sobre esse complicado problema e acredito ter encontrado uma solução eficaz. Tentei convencê-los de que cantar, ao invés de falar, iria trazer-lhes grande alegria, pois seguramente a música acalma as feras e eles andavam ferozes ultimamente.

A idéia inflamou suas curiosidades e logo iniciaram a formação de um coral. Dividiram os componentes pelas características vocais e pelos timbres. Separam os tenores, os baixos, as sopranos, e as demais vozes. E, mesmo não entendendo nada de música, selecionaram suas canções preferidas e começaram a estudá-las com afinco.

Nunca antes eu os havia visto em tamanha união e alegria. Colaboravam entre si e comportavam-se com extrema educação, como se uma grande onda de felicidade tivesse desabado sobre suas cabeças (metaforicamente falando, pois geralmente eles são sem pé nem cabeça).

E cantaram. Oh! Sim, cantaram. E ficaram cantando e catando. E depois de tudo ainda reuniram o que sobrou de suas forças e cantaram mais um pouco. E estão assim desde aquele dia, parando somente tarde da noite, quando o sono os abate. Assombra-me grandemente o fato de nenhum vizinho ter vindo até minha casa e reclamado dos fenômenos acústicos que meus móveis produzem e que, ingenuamente, chamam de música.

Quanto a mim, sinceramente, só me é possível suportar tamanho terror auditivo com o auxílio de protetores auriculares e abafadores acústicos, dispostos em três camadas sobre meus ouvidos. Apesar de tudo, prefiro ainda escutar seus cantos a ouvir as barbaridades que proferiam antes disso. Ao menos agora eles estão convivendo em harmonia.

A bem da verdade, eles até que não são nada desafinados, somente não possuem muita noção de conjunto para formar um coral, supondo-se, é claro, que o ideal seja que todos cantem a mesma música no mesmo compasso.

Mas enfim, não se pode mesmo querer tudo.

* Para aqueles que não lembram do primeiro conflito registrado no meu blog, deixo aqui um atalho para direciona-los ao passado e assim poder compreender toda essa história. http://apenasumqualquer.blogspot.com/2011/03/o-dia-em-que-casa-quase-caiu.html

FÁBULAS ALUCINADAS

O Colecionador



Era uma vez um homem que não sabia fazer outra coisa na vida senão colecionar. Colecionava de tudo, não importando se belo ou feio, novo ou antigo, caro ou barato. Sua motivação era somente ajuntar peças de todas as procedências, cores e tamanhos em uma interminável sucessão de aquisições, tarefa na qual despendia todo o seu tempo, dinheiro e esforços.

Apreciar suas coleções era como olhar para um resumo do mundo. Havia peças de todos os continentes e de todas as civilizações que existem ou que já existiram. Elas enchiam cada cômodo e cada canto de sua gigantesca e maravilhosa mansão. Ocupavam cada centímetro útil do piso, das paredes e do teto. Quase não era possível mover-se por entre elas.

Esse homem, descendente de uma incrivelmente rica e tradicional família, havia gastado em sua insana obsessão praticamente toda a inacreditável herança que recebera. Fábricas, imóveis, ações, tudo era posto em segundo plano quando confrontado com seu desejo por colecionar. A fortuna que ainda lhe restava seria considerada fenomenal para qualquer milionário comum, mas não para ele.

Enchia-se de pavor só por pensar na possibilidade de não ter mais dinheiro para gastar com suas coleções. Vivia com os nervos à flor da pele imaginando que um dia iria desejar algo que não poderia ter. Além disso, como suas coleções tornavam-se cada vez mais imensas e valiosas, começou a temer continuamente pela segurança de seus mais preciosos bens.

A loucura começou a tomar posse de sua egocêntrica mente. Com o tempo, passou a sentir insegurança quando perto de outras pessoas. Já não as via mais como seres humanos, somente como possíveis predadores de suas idolatradas coleções.

Já não conseguia sair à rua, com medo do que pudesse ocorrer com seu tesouro durante sua ausência. Tudo que comprava era por intermédio de terceiros. Ninguém mais via seu rosto há anos, nem mesmo seus criados, pois despediu a todos e passou a viver recluso em sua mansão cercada por ferozes cães.

Uma vez por semana, recebia seus mantimentos e suas novas aquisições através de seu único empregado, o caseiro, que morava em um pequeno chalé nos fundos do terreno e que tomava conta da propriedade. Ele era a única criatura humana com permissão de se aproximar da casa. Confiava nele, pois acreditava que sendo ele surdo-mudo e sofrendo ainda de um pequeno grau de deficiência mental, jamais tentaria algo contra seus preciosos pertences. Mesmo assim, nunca permitia sua entrada na residência, e só se comunicava com ele esporadicamente e através de bilhetes.

E assim viveu por muitos anos empilhando seus novos objetos uns sobre os outros. Já não conseguia encontrar um bom local para acomodá-los, pois não tinha bom preparo físico para escalar escadas e prendê-los devidamente. Contentava-se em acrescentá-los à sua lista de aquisições e amontoá-los em inseguras montanhas.

Certo dia, ao andar pela sua casa, deixou acidentalmente cair um livro de suas mãos. As insignificantes ondas de choque causadas pelo minúsculo impacto do livro com o chão foram suficientes para que todas as instáveis pilhas que se haviam tornado suas coleções chacoalhassem como se feitas de gelatina.

Olhou amedrontado para cima e assombrou-se com a montanha que se precipitava sobre ele. Não havia para onde correr, tudo a sua volta parecia implodir em sua direção. Desesperou-se, mas nada pode fazer além de contemplar a chuva de objetos que o cobria.

Imobilizado pelas toneladas de artefatos que o circundavam, gritava por socorro. E assim o fez até que sua voz acabou. Mas ninguém podia ouvi-lo. Ele havia sistematicamente afastado a todos de sua convivência. O único que poderia ajudá-lo, seu caseiro surdo-mudo, continuava seu trabalho no jardim, regando as flores, cortando a grama e alimentando os cães, tudo isso sem nem mesmo suspeitar do que acontecia a poucas dezenas de metros dentro daquela casa. E não suspeitaria muito cedo, pois era comum seu patrão ficar mais de uma semana sem se comunicar.

O pobre e paralisado homem passou então a recordar as pessoas que viviam naquela mansão, seus empregados e seus parentes. Recordou como era boa a sua vida quando a casa estava sempre cheia de gente e de movimento. Sentindo aquele sepulcral silêncio que o permeava, imaginou como somente um sinal, um simples aviso de uma daquelas pessoas que tão brutalmente enxotou de sua presença poderia salvá-lo de sua indescritível tortura.

Mas não havia ninguém. Estava só. E naquela estática solidão foi implacavelmente afligido pelo destino que buscou com as próprias mãos. O terror parecia-lhe infinito dentro de cada minuto, e os minutos amontoaram-se e formaram horas, e as horas amontoaram-se e formaram dias. E por três dias permaneceu em seu abissal tormento.

Mortalmente desidratado já não sentia mais seu corpo. As cãibras que o tomavam e o deserto em que se havia tornado sua garganta já não o incomodavam mais. Sentia que sua provação chegava ao fim.

E naquele instante, segundos antes de morrer soterrado em seu fabuloso mausoléu, lembrou com remorso de todos os dias de felicidade que tivera com sua família e amigos nesse mundo, olhou gelidamente para seus inúteis objetos e, num último lamento, desprezou-os do fundo de sua alma.

A história de Apenas um Qualquer. Capítulo VIII

A Descoberta do Fogo


No final de minha média infância*, muitos elementos da natureza, corriqueiros até, passaram a despertar minhas mais profundas curiosidades. O mais significativo deles foi, sem dúvida nenhuma, "o fogo".
Até então, não parecia haver maiores atrativos naquela bruxuleante entidade que os antigos consideravam como uma das substâncias básicas da ordem natural, juntamente com a água, o ar e a terra. Todavia, de uma hora para outra e sem nenhum aviso, uma irresistível obsessão inundou minha mente. Não havia força nesse mundo que me conseguiria impedir de disseminar as hipnóticas chamas por onde quer que os meus pés pisassem.

Passei a incendiar todos os objetos combustíveis que meus olhos pudessem encontrar e minhas mãos pudessem alcançar. Obviamente não carbonizaria nenhum documento importante de meus pais, ou algum móvel ou tapete da casa (minha obsessão era forte, mas não era autodestrutiva). Entretanto, a incineração foi o destino de tudo o que parecia não ter mais serventia. Tornei-me um mestre na arte de reduzir os elementos a cinzas.

Tal incendiário virtuosismo cobrava o seu preço. Não havia mais emoção na queima de simples caixas de papelão, não havia mais satisfação em observar os objetos de plástico, couro ou outros materiais ardendo nos fundos de meu pátio. Minha alma ansiava por um desafio maior, algo que mostrasse ao mundo meu flamejante ofício e desse sentido à minha piromaníaca existência.

Procurei pelo objeto que encarnaria a minha mais nova e destrutiva obra. Vasculhei pelas ruas de minha vizinhança, mas nada encontrei que me estivesse acessível. Já estava pensando em desistir da alucinada busca quando, para minha absoluta surpresa, percebi que havia uma árvore na calçada, entre o nosso terreno e o do vizinho, que possuía todas as qualidades essenciais para o meu intento. Ela era uma grande e velha árvore semi-oca, forrada com a serragem de seu apodrecido cerne. Não poderia ser melhor!

Era início da noite de um quente dia de domingo e a umidade do ar era baixa, o que certamente tornaria o espetáculo mais grandioso. Aproveitei-me do baixíssimo movimento na rua e dei princípio ao pirotécnico evento. Entrei correndo para dentro de casa e, numa fresta da janela, pus-me a observar minha criação. Em pouco tempo o fogo tomou conta do ressequido vegetal e as labaredas tomaram as alturas.

Mal cabia em mim de tanta emoção. O fabuloso archote gritava ao mundo minha conquista. E a noite se fez dia. Como um radiante farol, atraía os olhos dos que passavam e declarava a imortalidade de meus feitos. E quem tinha olhos, viu.

Pude ver o pavor e o assombro nas faces dos transeuntes. Sobretudo quando o fogo, que alcançava vários metros de altura, consumiu o encapamento da fiação da rede de distribuição de energia elétrica, e lançou os eletrificados condutores em um terrível balé de curtos-circuitos e faíscas.

O prodigioso espetáculo atingira sua apoteose. Nem mesmo Nero presenciara tamanho esplendor.

Em pouco tempo, as forças policiais e corpo de bombeiros chegaram ao local para controlar o que pensavam ser um misterioso incidente. Quase imediatamente, voei para baixo de minha cama e lá permaneci por muito tempo, meditando sobre meu ato e a relação custo-benefício de minha obsessão.

Devo admitir que as reações da população local me surpreenderam e, embora nunca tenham descoberto o autor do lendário feito, meus instintos incendiários foram duramente sufocados. Contudo, ainda me restara um pouco. E, juntamente com uma caixa de fósforos, ateava um foguinho aqui, um foguinho ali, coisa pouca, mas suficiente para acalmar minha maníaca vontade.

Certo dia, ao entrar em uma peça anexa a nossa casa (um pequeno galpão que existia na época) percebi que havia uma pilha de jornais e revistas em cima de uma mesa, pilha que quase alcançava o forro, feito de madeira. Procurei em meu bolso e lá estava ela, minha companheira, a caixa de fósforos.

Automaticamente lancei a pequena chama na lateral da pilha, para, logo em seguida, apagá-la. Não era minha intenção iniciar um fogo de maior tamanho naquele local, queria simplesmente chamuscar as pontas dos jornais. E fui brincando, e cada vez que ateava fogo nas folhas demorava mais para apagá-lo, só para exercitar meu controle sobre as chamas.

Obviamente o inevitável aconteceu. Em certo momento, minhas habilidades foram insuficientes para controlar as labaredas e o fogo começou a se espalhar pilha acima, incontrolavelmente. Lembranças daquele marcante dia com a árvore vieram à minha mente. Eu já podia até ouvir as sirenes dos bombeiros e da polícia em frente à minha casa.

Despenquei em profundo desespero. Estava sozinho e não fazia a mínima idéia de como controlar aquela besta selvagem que ameaçava consumir meu lar. Para minha mais redentora sorte, havia uma mangueira estrategicamente posicionada de modo a que eu tropeçasse nela. Sem dúvida não era meramente obra do acaso (nenhum lunático acredita no acaso).

Saí enlouquecidamente à procura de uma torneira com adaptador para mangueira, o que miraculosamente encontrei bem ao lado do galpão (normalmente minha mãe retirava esses adaptadores, o porquê eu não sei).
Consegui apagar o fogo bem a tempo de o impedir de queimar o teto.

Totalmente encharcado e ainda trêmulo, refleti sobre esse desesperado acontecimento. Pude constatar que me havia curado completamente da incendiária obsessão. A partir daquele dia troquei de elemento favorito, passei de admirador do fogo para fã incondicional da água.

De fogo, bastava-me o do fogão.


*Divido minha infância em baixa (0-3 anos), média (4-7 anos), alta (8-11 anos) e altíssima (12 anos em diante), para fins de enquadramento histórico.

Desvendando o símbolo perdido

Seguindo a série Apenas um qualquer Vídeo, hoje postarei um vídeo sobre uma das sociedades secretas mais famosas, a Maçonaria, com certeza muitos já ouviram falar dela e seus muitos membros. Então vamos um simples resumo.

Maçonaria (forma reduzida e usual de franco maçonaria) é uma sociedade discreta e por discreta, entende-se que se trata de ação reservada e que interessa exclusivamente àqueles que dela participam de carácter universal, cujos membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciativa e filosófica.
Portanto a maçonaria é uma sociedade fraternal que admite todo homem livre e de bons costumes, sem distinção de raça, religião, ideário político ou posição social. Suas principais exigências são que o candidato acredite em um princípio criador, tenha boa índole, respeite a família, possua um espírito filantrópico e o firme propósito de tratar sempre de ir em busca da perfeição, aniquilando seus vícios e trabalhando para a constante evolução de suas virtudes.
Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autónomas, designadas por oficinas, ateliers ou (como são mais conhecidas e corretamente designadas) lojas, "todas iguais em direitos e honras, e independentes entre si."
Existem, no mundo, aproximadamente 6 milhões de integrantes espalhados pelos 5 continentes. Destes 3,2 - (58%)- nos Estados Unidos - USA, 1,2 -(22%) - no Reino Unido e 1,0(20%) no resto do mundo. No Brasil são aproximadamente 150 mil maçons regulares (2,7 %) e 4.700 Lojas.

Depois deste breve resumo, seguirei postando um vídeo da Discovery Channel falando sobre a Maçonaria.



Então é isso meu povo, comentem o que acharam sobre o vídeo e digam suas opiniões sobre essas sociedades secretas. Até mais!!

A Luz!

Finalmente ela adentrou neste insano local!

Profundamente perturbado pelos abomináveis horrores de um horrível template, meu caro amigo Mizael "Cabecinha", já se equilibrando sobre a tênue linha que separa a sanidade da completa loucura e num ato de extremo desespero, confeccionou esse novo template para esse traumatizado bloguinho.

Sim, traumatizado, eu afirmo, pois há tempos que ele vem choramingando para que eu trocasse seu opressivo visual e lhe fornecesse algo que lhe arrebatasse de sua escura angústia. Infelizmente, ocupado com minhas tarefas reais e imaginárias, não me era viável dedicar o devido tempo para proporcionar essa alegria à pobre criatura virtual.

Certamente vendo o sofrimento do meu blog e sofrendo juntamente com ele, o caro amigo Mizael resolveu agir, o que tanto eu quanto esse blog agradecemos profundamente.

Fiquei permeado pelo contentamento ao ver tamanha luminosidade resplandecendo, finalmente, neste lugar. Já me era insuportável aquela consonância de tons malsonantes e escuridões sufocantes. É incrível como alguém ainda ousava arriscar sua integridade emocional e aventurar-se por essas bandas (certamente vocês não são pessoas comuns).

Com tudo isso, somente posso dizer que nada mais será como antes, embora tudo continue absolutamente da mesma forma. Certamente isso deve ter soado muito estranho. Ou não. Ou talvez. Seja como for, agora não há desculpa para que minhas letras tropecem umas nas outras, separem-se de suas amigas ou acabem desaparecidas, perdidas naquela escuridão. Agora, com tanta claridade, o máximo que poderá acontecer é que vocês, caso utilizem monitores de tubo de raios catódicos sem controle de nível de radiação, tenham suas córneas ressequidas e suas retinas irremediavelmente queimadas pela grande quantidade de raios que deles emanam, o que certamente seria lamentável.

Sugiro então que vocês sempre conservem seus filtros colocados em frente aos seus monitores e que tenham sempre a mão um bom colírio lubrificante para manter o perfeito funcionamento de seus órgãos visuais.

Dito isso, acho que disse tudo. Se não disse, digo amanhã quando publicarei um post propriamente dito. E tenho dito.



PS: Artigo dedicado ao administrador Mizael que se esforçou e fez a maior parte do novo template que hoje fez sua primeira semana de estréia, o que, diga-se por alto, foi um sucesso!
A proposito, o gato na imágem gif logo acima pode parecer não ter nenhuma relação com o artigo... mas você diz isso por não conhecer meu amigo mizael.   ?!  ?! heim?

Apenas um Qualquer Hipocondríaco

A descoberta de ser hipocondríaco


Era uma quarta feira, estava no colégio como todo adolescente com minha idade. A professora de biologia me deixou bastante preocupado. Ela disse que o nosso coração era uma máquina maravilhosa e eficiente, que bate 80 vezes por minuto. Isso dá três bilhões de batidas numa vida inteira. Calculei que o meu já tinha dado 80 x 60 x 24 x 365 x 14 = 588672000 de batidas (o número não coube na calculadora. Preciso de uma melhor). Fiquei preocupado com esforço que o meu coração já tinha feito. Tenho certeza que ele não vai agüentar até o fim. Perguntei à professora se eu podia ter um ataque cardíaco na corrida que íamos fazer à tarde. Afinal, o vovô morreu de ataque do coração quando estava correndo atrás de um ônibus no ano passado. Bom, é claro que ele tinha 80 anos, mas estava de medo que fosse hereditário. A professora disse pra eu parar de ser bobo. O exercício faz bem ao coração e ajuda a evitar ataques cardíacos quando a gente fica mais velho. NÃO fumar também. La nunca perdia a oportunidade de dizer como NÃO fumar é ótimo. Segundo ela a probabilidade de eu ter um ataque cardíaco na minha idade é de uma em um milhão. Mas logo apareceu um novo motivo para eu me preocupar . Ela disse que eu estava tendo um ataque agudo de “hipocondria”. Isso deve ser bem pior. Será que vou morrer? Perguntei quais eram os sintomas, mas não adiantou nada. Ela me mandou olhar no dicionário. Acho que vou fazer isso mesmo, se eu não morrer antes.

No outro dia eu ainda estava vivo, ainda não morri de hipocondria. Vai ver não é tão grave quanto eu pensava. Me dirigi à biblioteca atrás de um dicionário, e, enquanto eu procurava o significado do meu problema, o CDF da turma veio perguntar que palavra eu estava procurando. Não queria que ele descobrisse que eu estava com uma doença medonha..., podia ser contagiosa, e ai ninguém ia querer chegar perto de min. Então procurei a palavra “ERÓGENO”. O cedê teimou que sabia o que ela queria dizer, mas ficou todo vermelho por trás dos óculos fundo-de-garrafa quando li em vós alta a definição do dicionário (para deleite dos tarados analfabetos ali presentes, e para vê qual seria a reação da professora de música de 62 anos de idade, que estava cochilando em cima de umas partituras): “área do corpo que provoca excitação sexual, como por exemplo os mamilos, o lóbulo da orelha e a parte de dentro das coxas”.

Voltei para casa pedalando a toda velocidade, para fazer o meu coração bater direito (calculo que estou perto da marca dos 600 milhões de batidas agora). Mas depois fui mais devagar, senão a hipocondria podia piorar.

Meu melhor amigo adorava ir lanchar na minha casa. Na casa dele nunca deixavam ele comer pão, batata frita, bacon com ovos, molho de tomate, biscoito de chocolate e nem tomar Coca-Cola. Talvez minha mãe não fosse tão ruim assim, afinal. Ou vai ver estou com hipocondria porque não me alimento direito. Minha irmã ficava um saco quando meu melhor amigo estava por perto. Ficava puxando papo com ele e não parava de se exibir. Antes ela detestava os meus amigos, mas agora não largava do pé deles. Será que é isso o que os médicos chamam de “PUBERDADE”? Ela não podia ficar só com as meninas? Não que eu quisesse ter uma irmã lésbica, mas eu também so ando com esse amigo e nem por isso a gente é gay.

Tive a maior briga com minha mãe por causa da TV. Perdi, pra variar. Foi a mesma coisa de sempre: a TV força a vista, deixa os olhos vermelhos, deixa você de mau humor, da dor de cabeça, faz você ficar mais violento, transforma você num maníaco sexual (eu disse a ela que já era tarado, o que não ajudou muito). Não recebi o menor apoio da minha irmã... de qualquer forma ainda estou preocupado com A DOENÇA.

Então chegou o GRANDE DIA. Cheguei cedo na escola. Deixei todo mundo espantado, inclusive eu mesmo. Cheguei bem na hora em que o zelador estava abrindo o portão. Ele ficou muito surpreso de me ver naquela hora. Geralmente ele me pegava entrando escondido por trás do galpão das bicicletas, depois do sinal já ter tocado. Costumava dar de cara com um monte de alunos do segundo grau fumando lá. Disse ao zelador que tinha que fazer uma pesquisa na biblioteca. Quando peguei o dicionário, estava com as mãos suando. Comecei a procurar. “HIDROFOBIA – aversão à água, principalmente como sintoma da raiva” Socorro! Isso era outra coisa que eu tinha. Eu não gosto de tomar banho. “HIPNOSE – estado mental semelhante ao sono, em que o indivíduo age apenas por influencia externa.” Comecei a achar que estava com tudo o que estava no dicionário. “HIPOCONDRIA – preocupação excessiva com a própria saúde.” Pô, então era só isso. Eu sou só uma pessoa que tem a preocupação excessiva com a própria saúde. Não tenho nenhuma doença terrível. Que alívio! Bom, na verdade eu tenho que admitir que sou mesmo meio hipocondríaco. Porque, pensando bem, fiquei meio decepcionado porque não estava com nenhuma doença grave. Eu já estava me vendo deitado no hospital, com toda a minha  família, os meus amigos e uma pilha de chocolates e uvas na cabeceira da cama: minha mãe atormentada de angustia por não ter me deixado ver televisão e meu melhor amigo arrependido de não ter me deixado andar na bicicleta dele. Agora entendo como um hipocondríaco pode ser feliz.

Apenas um Qualquer Video

Decidi hoje postar um vídeo no blog já que até então ainda não foi publicado videos em Apenas um Qualquer. Também adicionei um link no menu da barra principal do Blog para facilitar o seu acesso aos videos que serão postados a partir de agora. Talvez os videos postados nesse link escape um pouco do contexto do blog, mas mesmo assim não deixa de ser uma coisa cómica e que agradará os leitores, estamos aqui para relaxar certo? Vamos lá!

Louco na Eliminação de um Reality Show

Comecemos com um reality show cujo nome eu não sei, após a eliminação de um participante, o mesmo decide fazer um discurso de despedida. Observe o que acontece! Este é oficialmente "Apenas um Qualquer"






Então, com esse vídeo aprendemos que o ser humano ainda está por evoluir. E põe evoluir nisso.

Pergunta que não pode faltar: Na sua opinião, O que o participante eliminado quis repassar com essa atitude?  O que ele quis dizer? Qual tera sido seu objetivo?

Expressa-te A Ti Mesmo

Perturba-me grandemente o fato de ouvir, vez por outra, expressões que carregam significados completamente diversos daqueles que aparentemente pretendem transmitir. Posso citar como exemplo a expressão "tiro de misericórdia".

Normalmente quem diz esse tipo de frase não conhece misericórdia. Parece-me mais uma insanidade ver alguém dizendo: "Ele capturou o sujeito e deu-lhe um tiro de misericórdia!". Se, afinal, ele acabou brutalmente com a vida do outro, seguramente não houve nenhum tipo de sentimento nobre envolvido na situação. Pelo contrário, acredito que a nomenclatura correta para descrever tal ato poderia ser "tiro de maldade", ou ainda "tiro pra acabar com a sua raça", mas jamais "tiro de misericórdia".

Outro conceito que parece profundamente mal-ajustado é aquele expresso pelo termo "falha persa". Essa idéia surgiu junto aos antigos confeccionadores de tapetes persas que, acrescentando propositalmente uma minúscula falha em seu tapete, queriam demonstrar suas limitações e dizer, com isso, que nada de perfeito pode ser executado pelas mãos humanas. Todavia, analisando-se mais profundamente o conceito, vê-se que ele acaba por dizer exatamente o contrário. Se realmente era necessário acrescentar alguma imperfeição aos trabalhos para que eles não ficassem perfeitos, então os fabricantes já se consideravam capazes de alcançar a perfeição por suas próprias mãos, e a sua falha persa seria mais uma demonstração de falsa modéstia do que qualquer outra coisa.

Não obstante, creio que tanto os confeccionadores de tapetes quanto os frios assassinos provavelmente não pensaram dessa forma, de modo que as suas intenções foram as melhores ao adotar essas opiniões. Mas, apesar disso, não posso deixar de lembrar de uma outra antiga expressão que diz: "De boas intenções o inferno está cheio!" (Não sei quem disse isso pela primeira vez, nem se este indivíduo realmente foi lá nas profundezas do inferno para conferir sua teoria, mas ela parece ser uma consideração muito apropriada em determinados momentos).

Por tudo isso, passei a apreciar grandemente o uso de expressões que não carregam profundos julgamentos ou maiores significados nelas mesmas. Sinto-me bem mais confortável utilizando-me de expressões como "macacos me mordam!", "pelas barbas do profeta!" ou "por que cargas d'água..." para relatar minhas aventuras e ilustrar meus pensamentos.

Mas acho que hoje vou ficando por aqui, apesar do assunto estar muito interessante, pois falar muito dessas coisas acaba sempre por mexer em alguma falha presa alheia, e eu não estou com muita vontade de levar um tiro de misericórdia. Pelas barbas do profeta! Por que cargas d'água eu estou utilizando esses termos? Macacos me mordam! Nem eu sei!
 
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