Post nº 100!




Bem, chegamos aos 100 posts, creio que isso não seja nada perto de vários blogs por ai, mas estamos continuando a escrever textos mirabolantes que prendem sua atenção. Enfim, para comemoramos esse numero resolvi postar uns vídeozinhos muito legais. Até mais!






HOMENAGEM A UM COMPANHEIRO

O post de hoje é no mínimo uma homenagem a algo que me acompanhou durante um período muito significativo da minha vida. Uma homenagem dessas só pode acontecer em um diário de apenas uma qualquer mesmo.
 Tá que vocês digam: que exagero! Eu não acho exagero homenagear aquele que esteve comigo do segundo ao oitavo período do meu curso de Psicologia, em um período em que foi muito usado, apagado, renovado, sempre cheio de coisas minhas, sempre agüentando meus trabalhos, estresses e sendo o saco de pancadas das minhas neuroses... Carregou todos os apelidos dos professores da faculdade, esteve comigo nas apresentações mais desafiadoras, em noites em claro, carregou os trabalhos mais difíceis, os mais chatos como também algumas lezeiras, afinal nem ele é de ferro... Sem férias! Porque mesmo nas férias era ele que me acompanhava nas noites em claro do busão do Guanabara em uma alusão ao “De volta pra minha terra” quando viajava pra casa.
            Tantos desejaram possuí-lo, tantos o usaram, tantos agradeceram sua prestatividade, tantos te adoeceram nessa mania de sair colocando ele em todo buraco. E hoje jaz, primeiro acabou-se sua luz, depois, acabou-se sua música, depois acabou-se todas as funções de uma vez me deixando muito puta porque me abandonou quando eu maaaais precisei na entrega de um trabalho final valendo pontuação complementar a prova, esse safado desse pendrive. Aliás, de tantas funções nem sei como o chamo mais, pendrive, mp3, gravador, despertador.

          
          Enfim, não tem como não dizer que ele era fálico, dado ao seu formato, meu objeto de poder, minha segurança, meu bem-querer que não esteve comigo do início até o fim do curso, mas esteve em muitos momentos memoráveis e agora, recostado em um canto do armário enquanto eu não abuso da cara dele e mande-o para a lixeira mais próxima. Adeus, meu vale-tudo rosa, eu que nem gosto de rosa, mas de você eu gostava.
Pronto, é só isso. Xero e xau.

PREFÁCIO DO DIÁRIO DE APENAS UMA QUALQUER

Nunca fui boa de apresentações, rodeios, resumos, vinhetas ou coisa e tal, isso definitivamente não faz parte de mim, talvez não goste dos inícios porque eles remetem a idéia de que as coisas também tem um final e isso assusta. Um final que pode ser daqui a pouco, daqui a um dia ou uns dias ou sei lá... Eu gosto dos meios, da continuidade, daquilo que vai acontecendo sem ensaios, sem medos e sem pesares, aquela parte do espetáculo onde já não se tem medo da platéia ou não se espera aplauso ou vaia, apenas faz-se a sua parte.
            Mas já que estamos aqui antes que eu acabe falando demais (como sempre acontece) e você, caro leitor e colega de vários dias que espero compartilhar pela frente, não se canse das minhas lorotas quero apenas deixar claro que este é um espaço qualquer em um blog qualquer onde qualquer um vai ler o que apenas uma qualquer vai falar. Falarei sobre os meus dias comuns de pessoas comuns e qualquer semelhança com a sua própria rotina será mera coincidência, visto que minha vida também tem os mesmos acasos que a sua vida e vice-versa, afinal, somos humanos.
            Quero também avisar que as histórias que serão relatadas neste pacato espaço não tem intencionalidade de ofender ou atingir ninguém, e qualquer conteúdo aqui postado será de inteira responsabilidade da interpretação de cada um, afinal o que eu posto não necessariamente será o que você entende porque interpretação também é igual uma parte do corpo que prefiro não comentar: cada um tem a sua.
            E para resumir o que será postado nas postagens subseqüentes utilizo as palavras de Clarice Lispector: “Com todo perdão da palavra, eu sou um mistério para mim” e se caso isso não agradar aos caros leitores, também faço minha as palavras de Lispector: “Me respeite também, até eu fui obrigada a me respeitar.”
                                                                                                                                                Xero e Xau!
 
▲ Topo