Voltei. Eu acho.

Vou sair e confirmar se minha volta é real ou somente mais uma alucinação. Farei isso, confirmar minha volta, com uma certa freqüência a partir de agora, pois não é bom que haja reviravoltas em minha volta. Fico tonto com isso.

Até a volta, então.


Eu poderia descrever melhor o rumo que meu blog vai tomar, mas... afinal, quem sou eu mesmo?
A verdade é que tenho percebido pouco retorno em relação ao meu blog. Gosto muito de escrever e compartilhar aquilo que crio com os outros... porém, as coisas não estão saindo como eu queria, pois, tenho notado que meu blog não tem recebido muitas visitas e nem comentários (Talvez por culpa minha por achar que poderia achar pessoas interessadas a ler tanta baboseira rsrsrsrs ^^)
Enfim, foi posto uma enquete no blog para votações, espero ao menos que participem dela para fins de me mostrar o caminho que devo levar o meu blog.


Um abraço e obrigado!

Teoria Das Personalidades Alucinadas

Estava eu retornando para casa quando, ao pagar o valor da tarifa de transporte, fui duramente repreendido pela moça responsável por aquela função no referido ônibus. Creio ter sido a admoestação totalmente desproporcional ao meu ato, que foi simplesmente o de oferecer uma nota de dez reais para o pagamento de pouco menos de dois reais. Ainda perplexo pelo comportamento anti-social daquela jovem, que sempre aparentou ser de uma rara gentileza com os usuários, desci do ônibus e fui direto para uma padaria perto de casa comprar alguns pães para o café da noite (não costumo jantar, pois possuo uma alucinante tendência a ter pavorosos pesadelos quando ingiro algo de difícil digestão antes de dormir).

Chegando à padaria, fui atendido por outra jovem. Dessa vez eu estava bastante precavido e preparado para ouvir de tudo, já que essa moça é conhecida nas imediações como detentora da civilidade de um tiranossauro faminto. Para meu mais profundo espanto, aquela mulher tratou-me com tamanha delicadeza e cortesia que julguei estar tendo uma alucinação (o que seria bastante razoável).

Tentando entender o que havia acontecido e trazer alguma ordem ao caos que se havia instaurado em minha compreensão do mundo, formulei uma teoria. Segundo essa teoria, existiriam somente três tipos de pessoas nesse mundo. As pessoas do tipo 1, as pessoas do tipo 2 e as pessoas do tipo 3.

Poderiam afirmar que há infinita forma e diversidade de almas viventes nesse planeta e, portanto, seria impossível qualificá-las em apenas três grupos. Porém, minhas experiências demonstram que toda essa diversidade deve-se somente às combinações dos três grupos básicos em vários graus de influência. Dessa forma, um indivíduo poderia ser 22% tipo 1, 55% tipo 2 e 23% tipo 3, apresentando uma forte tendência às qualidades e defeitos presentes em pessoas do tipo 2. Outros poderiam ser uma combinação de 1/3 do tipo 1, 1/3 do tipo 2 e 1/3 do tipo 3, sendo assim indivíduos bastante equilibrados e centrados.

Mas, algumas vezes, as misturas podem ser um tanto quanto inesperadas. É possível, apesar de totalmente ilógico, um sujeito ser 43% do tipo 1, 28% do tipo 2 e 58% do tipo 3, totalizando 129% no somatório geral. Obviamente isso não é admissível, pois o máximo que se pode ser é 100% de algo. Entretanto tais criaturas existem. Como os três tipos presentes nesse ser estão sempre em conflito por mais espaço, algum dos tipos acaba cedendo terreno para os outros e se encolhendo, situação que, momentos depois, tenta reverter, tornando o indivíduo altamente instável. São aquelas pessoas que apresentam variações bruscas de humor em intervalos muito pequenos de tempo, pessoas que no fim da manhã lhe tratam como um velho amigo, e no começo da tarde querem ver sua cabeça pendurada em uma estaca em praça pública.

Há ainda, no rol das estranhezas, pessoas formadas somente por um tipo. Essas são as radicais. Tudo em sua existência é binário, não importando qual dos três tipos dominou. Tudo é somente sim ou não, sempre ou jamais, amo ou detesto, agora ou nunca, etc.

Embora algumas vezes essa característica possa ser útil ao demonstrar uma firmeza de caráter ou uma segurança de opinião, quase sempre o que vemos são conceitos cheios de preconceitos, visto que não há lugar para a dúvida ou ao menos para uma segunda reflexão.

Enfim, existem uma série de personalidades estranhas que poderiam ser descritas por essa teoria, mas, apesar de querer descrever o que são os Tipos 1, 2 e 3, creio que terei de deixá-los na sombra, porque, sei lá, não seria muito educado de minha parte começar a rotular as pessoas por tipos.

FÁBULAS ALUCINADAS

 Zum-Zum, A Abelhinha Rebelde

Era uma vez uma abelhinha recém saída da maternidade das abelhinhas. Ela era forte, esbelta e inteligente, com certeza teria sido uma rainha, se o cargo não fosse preenchido através de eleição indireta (as abelhas não são lá muito democráticas).

Seu nome Era Zum, seu sobrenome Zum (é preciso cuidado para não confundi-los, pois o segundo pronuncia-se Zûum, com bastante zumbido). Zum-Zum era uma abelha como poucas abelhas podiam ser. Naquela colméia, era a única.

Sua mente viva e curiosa não se adaptava a toda aquela rigidez normativa. Seu espírito estava sempre acima das coisas rotineiras e sua mente sempre curiosa das coisas do mundo.

Entretanto, para sua aflição, mal saía de seu hexagonal berçário e já recebia, goela abaixo, as instruções de como ser uma abelha. Como e por onde andar, como se comunicar corretamente, como deixar as coisas limpas dentro da colméia, como encontrar as melhores flores, como transformar o néctar e o pólen em mel e geléia real, como tratar a rainha, sua mãe, e suas outras 424.186 irmãs, enfim, tudo que uma abelhinha deve saber para se tornar uma abelha de verdade.

E assim, encheram sua contestatória cabeça com mil regras, e nenhuma justificativa maior de que: "Sempre foi assim e assim é que deve ser!".

Zum-Zum, que era uma abelhinha muito meditabunda, não queria saber de seu servil destino e nem conseguia imaginar sua existência sendo gasta na massacrante tarefa de ir e vir, de flor em flor, dia após dia. Zum-Zum tinha alma de passarinho. Queria sair pelo mundo, comer quando tivesse fome, fazer aquilo que lhe trouxesse gratificação pessoal, queria ter o direito de um dia sentar em um galho de paineira e, por horas a fio, ficar lá, só olhando para o céu, contemplando o pôr-do-sol e vendo as estrelas trazerem a noite consigo.

Realizava suas tarefas quase sempre com a cara emburrada, entediada pela rotina. Quando tentava fazer algo diferente, como conversar com as flores, acabava por ouvir delas:
- Não seja abelhuda! Faça o que tem que fazer e não perca tempo. Ou você não sabe que o inverno já vem?

Mas Zum-Zum não desistia facilmente, e tentando sempre que tinha uma oportunidade, invariavelmente terminava por puxar conversa com algum bichinho da mata.

Um dia, quando voltava carregada de néctar para a colméia, encontrou, sentada à sombra de um pé de jacarandá, uma preguiçosa cigarra, que logo tratou de perguntar:
- Olá, apressada abelhinha, qual é o seu nome?

Cheia de curiosidade, disse:
- Olá, dona cigarra! Meu nome é Zum, Zum-Zum.

- Como você está, Zum-Zum-Zum? - perguntou então a cigarra.
- Não é Zum-Zum-Zum, dona cigarra, é Zum, Zum-Zum. Igual ao Bond, James Bond (Zum-Zum era fã do cinema americano, em especial dos filmes do 007).

- Pois bem, Zum-Zum, o que você acha de bebermos esse néctar que você leva enquanto toco uma música bem alegre com minha viola.

Fascinada pela cativante criatura, Zum-Zum sentou ao seu lado e ficou por horas, bebendo e cantando.

Tão alegre era aquela vida e tão divertido era aquele tempo, que Zum-Zum decidiu nunca mais retornar à sua colméia. Viveria livre, colheria somente o néctar que precisasse para subsistir e passaria sua existência a cantar e viajar.

E a abelhinha e a cigarra formaram a mais bela dupla de cantores que já houve naquela mata. E assim viveram por muito tempo.

Mas um dia o verão foi embora, e levou com ele todas as flores. Não mais havia o que comer em todo o bosque. A cigarra e abelhinha já não tinham vontade de cantar, sentiam muita fome e só pensavam em uma forma de acabar com ela.

Zum-Zum lembrou que na colméia havia muito mel guardado para o inverno. Engoliria seu orgulho, passaria lá e certamente conseguiria um pouco dele. Todavia, devido à intensa convivência com a cigarra, Zum-Zum perdera o odor da colméia de seu corpo. As abelhas que guardavam a entrada simplesmente não a reconheceram e atacaram a enfraquecida abelhinha, quase a matando.

Zum-Zum fugiu apavorada, e, esfomeada, foi contar as más novas à sua igualmente faminta amiga. Estavam já desesperadas, quando a cigarra lembrou de algo:
- Amiga abelhinha, vamos ter com a formiga! Sei que muita comida ela tem, pois a vi trabalhar o verão todo!

Mas a formiga, que era bastante vingativa, ouvindo os clamores da cigarra e da abelhinha, disse:
- Pois bem, enquanto vocês cantavam e se divertiam, eu trabalhava feito uma condenada. E pior, eu ainda era obrigada a ouvir as gozações da cigarra todos os dias. Vocês plantaram somente ventos, agora comam sua tempestade! - E com violência bateu a porta na cara da cigarra e da abelhinha, que morreram de fome e de frio poucos dias depois.


Moral: Se você for uma abelha rebelde, jamais se enfie na fábula da formiga e da cigarra.

Palavras Voam


Muitas vezes me pergunto por que usamos algumas palavras tão estranhas pra dizer o que pensamos. "Entretanto" é uma delas. Por que usamos "entretanto" entre tanta diversidade?

"Entretanto" é usado com o mesmo sentido que "todavia". Todavia, "entretanto" não é de uso em toda a via. E se "todavia" é o mesmo que "entrementes", somente entre mentes eruditas é que "entrementes" encontra abrigo. Felizmente.

Se desejarmos uma maior compreensão de nossos semelhantes, poderemos usar, em vez de "entrementes", um singelo "contudo", com tudo o que se tem direito. Alguns usam, para se sentirem mais confortáveis em tanto desconforto, um "no entanto". No entanto, um simples "porém" pode ser abraçado. Mas o porquê de não utilizamos somente o "porém" é que é o grande "porém" da questão.

Contudo, alguns encontram maior sonoridade ao ouvir um "não obstante", não obstante a estranheza. Apesar disso, normalmente um "apesar disso" encontra um bom lugar pra existir em nossos textos.

Entretanto, como todas as palavras me parecem atraentes, utilizo-as sem ater-me a nenhum porém. Todavia, se a frase, nesse entrementes, exigir-me uma conjunção mais carismática e, apesar disso, eu utilizar um mero "mas", ainda assim fixarei minha mente no que desejo dizer, não obstante alguma perda na facúndia.

E veja que perder algo na facúndia pode ser terrível em determinadas situações, principalmente quando não se tem a mínima idéia do que facúndia significa.

Viver?... Morrer?... VIVER!!!!!!

Cansado, disse para mim mesmo hoje:
- Você não pode mais tomar essa medicação toda!
Ao que eu me respondi:
- É claro que pode. Não só pode como deve!
Depois de muita conversa comigo mesmo entramos em acordo e revolvi continuar com os anti-alucinógenos* e os outros medicamentos por mais um tempo. Tenho que admitir, eu consigo ser muito persuasivo.
Embora eu ache que isso tudo é uma grande bobagem (eu sou um dos sujeitos mais centrados que conheço) não me custa nada satisfazer as obsessões medicamentosas do meu vício.
Em homenagem a ele, compus esse poema chamado ''No limite'':

Um cão uiva para a lua
Alucinado, uivo também.
Já nem mais saio à rua,
De tanto medo de trem.

Ao ver o ferrorama de minha infância,
Que tantos momentos felizes trouxe,
Com horror, encho-me de ânsia
Como se não mais brinquedo fosse.

Mas sinto-me melhor a cada dia.
E se o caso é sério, não faz mal.
Até conheço de novo a alegria
E saúdo: Viva ao Gardenal*
Como estou falando sobre min neste artigo, vai uma foto mais recente possível minha.
 Para amenizar o trauma de olhar para min. pus minha amiga joyce para acompanhar na foto.


*Estive muito doente (e ainda estou) por causa do cigarro! como estou numa luta contra o vício "uma semana que não ponho um só cigarro na boca", realmente já estou começando a ter alucinações por causa da crise de abstinência. Este é o motivo dos anti-alucinógenos.


*A verdade é que não uso Gardenal, mas se minha crise de abstinência não passar logo, temo que terei de usar pra controlar. O.O

DESCICLOPEDIANDO CURSOS

ENFERMAGEM


OBS: O conteúdo abaixo pode não agradar estudantes deste curso, portanto, se você não tem espírito esportivo não o leia. Se o ler e não gostar.... sei lah... me processe =D.
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"Comida de médico!"
Calouro de Medicina se referindo as enfermeiras 
"Espermagem!"
Aluno de Medicina (que se acha) comedor ao se referir ao curso das enfermeiras 
"Icso Non Ecziste!"
Padre Quevedo sobre espermagem
"Mediocrecina!"
Aluna de Enfermagem sobre alunos de Medicina que se acham. Mas normalmente são ensinados por enfermeiras sobre seu trabalho! 
"Tem certeza filhinho?"
Sua Mãe ao saber que você vai prestar Enfermagem 
"Tem como pegar transferência para Med?"
Enfermeiro após seis meses de faculdade. 
"Não foi isso que eu tinha pensado!"
Florence Nightingale sobre o atual curso de enfermagem. 
"Vocês traíram o "movimento das santinhas" véio!"
Dado Dolabella sobre a promiscuidade das enfermeiras
"Cada um no seu quadrado!"
enfermeiro sobre outros profissionais que se intrometem na sua atuação profissional.
"Que nada porra!! Eu roubei o marido da avó da Florence!"
Dercy Gonçalves sobre o avô da Florence
"Enfermeiras? comí varias!!!"
Aluno de Computação se gabando sobre atítude das enfermeiras 
"Só se for no seu mundo virtual!
Enfermeira relatando sobre coisas impossiveis de acontecer, como no comentário acima 
"você ta falando das empregadas?"
Médico sobre enfermeiras 
"Na União Soviética, a enfermagem faz você!"
Reversal Russa sobre enfermagem 
"Me chame de DOUTOR."
Enfermeiro tentando ganhar título de doutor. 
"Faço enfermagem com orgulho!!"Estudante mascarando sua frustação por não passar em medicina. 
Curso de ensino técnico superior,Enfermagem, também conhecida como ESPERMAGEM, assim como muitos cursos na área da saúde, surgiram por meio de diversas agências de emprego para preencher ocupações reconhecidas em prol de uma redução no índice de desemprego. Uma vez que população feminina se mostraram insatisfeitas com as terafas do lar, criou-se a necessidade de abrir espaço no mercado de trabalho, para agregar a sua participação no mercado produtivo, pois a sua atuação profissional resultaria em desemprego para a população masculina, fato que durou por alguns anos, mas que está fracassando miserávelmente nos dias de hoje.

Origem

Equivocadamente, existe o preconceito de que este curso funciona como segunda opção aos vestibulandos que desejam ingressar Medicina, mas ao contrário dos que pensam que o patrono deste curso é o Rubens Barrichello, a Enfermagem consiste na primeira opção para quem está ciente de que não possui aptidão para passar em Medicina, assim como os preguiçosos em cursar uma graduação mas optam por ter uma profissão, possuem a modalidade como Auxiliar e Técnico de Enfermagem para ingressar no mercado de trabalho.
Com trata-se de uma profissão destinada às mulheres, existe uma precisão certeira de que os integrantes que compõem o gênero masculino desta função são dotados de desvio de comportamento, seja pela opção sexual ou por conduta, entre outras patologias neurológicas. Da qual além da Florence Nightingale como sua matriarca, a Enfermagem é conhecida pelo seu legado ao conhecimento humano (ou não), com grandes nomes que comporam a história da profissão, tais como;

- Jack o Estripador;
- Maníaco da Luz Vermelha;
- Maníaco do Parque;
- Herman Göering (miguxo do Adolf Hitler);
- Jason;
- Fred Kruger;
- Chuck, o brinquedo assassino;
- Marquês de Sade;
- George W. Bush;
- Osama Bin Laden;
- Torquemada;

A Profissão

A Enfermagem está classificda em três categorias, que são; Auxiliar de Enfermagem; Técnico de Enfermagem e a Enfermagem propriamente dito, que consiste em um curso superior, de graduação (ou não). Apesar de serem áreas relacionadas à Enfermagem, a cada uma delas é estipulada uma hierarquia e função, que será apresentado a seguir;´

Auxiliar de Enfermagem

É uma função que pode ser exercida por qualquer Zé Ruela, pois não demanda por qualificação, apenas que o coitado que exercer essa função seja minimamente letrado (o Lula preferiu metalurgia, porque apesar de ser burro, pelo menos não é viado) e que esteja disposto a ganhar pouco pelo resto da sua existência nessa função, que sequer remunera suficientemente para que este possa se aperfeiçoar com um curso técnico. Normalmente seus vencimentos se assemelham ao rendimento de uma faxineira do hospital, assim como suas funções.
Tudo o que um auxiliar deve fazer são ações operacionais, da qual os familiares se recusam a fazer (estes normalmente querem que o paciente morra logo para ficar com a herança), como limpar vômito, assear o paciente, dando-lhe banho, sopinha e contando uma historinha, ou seja, ações que qualquer tia de creche faz, com a diferença é que trata-se normalmente de crianças com mais de 70 anos, acometidas pelo Mal de Alzheimer, ou algum moto-boy retardado que se encontra em situação parecida. Muitas vezes aparecem com destaque na imprensa por conta da sua atuação profissional em flagrandes com espancamento de velhinhos.

Técnico de Enfermagem

Os Técnicos de Enfermagem normalmente são os indivíduos que fizeram curso por correpondência na UNIP e por conta disso ganham um pouquinho mais que o Auxiliar de Enfermagem e a faxineira do hospital, tendo função e rendimento semelhantes à copeira do hospital em que trabalha.
Sua função consiste em verificar (aferir, como eles dizem) a pressão, temperatura, aplicar injeção e lavar ferimentos com álcool 70%, ou seja, torturar o paciente até que este assovie, na qual esta é uma técnica muito fácil nesta função. Além de servir cafezinho, remédios, e fazer perguntas cretinas, como "Você está bem?", para o paciente com hemiplegia após um AVC. Também possuem habilidade de conduzir macas, sendo este um dos seus brinquedinhos favoritos para tirar um cochilo nos intervalos de almoço. Ou sejam, são praticamentes os estagiários, que ao invés de fazer merda em um escritório, o fazem num Hospital, como trocar prontuários dos pacientes, resultando em processos para hospital, por conta da gestante que passou por cirurgia bariátrica (para redução de estômago em obesos), e a obesa que passou por trabalho de parto, entre outras situações, como pacientes que de uma cirurgia para circuncisão, acabam por receber uma vagina, por conta de uma distração desses profissionais na organização dos prontuários e dos dados dos pacientes.

Enfermeiro

É o profissional que fez quatro (ops, agora cinco) anos de faculdade para não fazer absolutamente nada além de mandar nos coitados dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem, além de ficar passeando no hospital com pose de doutor (que por sinal é quem tem doutorado), embora não passe de um diplomado como tantos outros que tem função garantida por conta da legislação, caso contrário, estariam simplesmente em casa como qualquer vagabundo, uma vez que não sabem ao menos fazer um curativo. Delegam todas as suas responsabilidades aos seus subordinados, para garantir o seu cochilo e ordenado no fim do mês.

Estudantes de Enfermagem


Uma típica estudante de Enfermagem se preparando para iniciar seu promeiro estágio rumo a uma profissão bem sucedida.
Com fama de meninas putas belas, as estudantes de Enfermagem fazem questão de exibir o seu jaleco branquinho em todos os lugares que vão... Assim como muitos retardados de Medicina na condição de estudante, usam o jaleco que deveria ser a vestimenta unicamente no ambiente hospitalar e clínico durante os atendimentos, na rua, em casa, no ônibus, da qual este leva infecções do hospital para a rua, e bactérias da rua para o hospital. Contaminando as pessoas da rua e terminando de matar os pacientes dos hospitais.
Outro objetivo das estudantes de Enfermagem, assim como a maioria das mulheres é achar um trouxa para lhe sustentar pelo resto da vida e pagar suas contas, tendo os médicos como seu alvo principal, uma vez que normalmente são nerds endinheirados que passam a vida inteira se matando de estudar para passar em Medicina, mas ainda assim se julgam muito inteligentes, sendo que o seu investimento com uma década de estudo e de mensalidades, poderia lhe render um negócio realmnte lucrativo com menos tempo de trabalho, se de fato fossem realmente inteligentes para investir esse dinheirão gasto na profissão. Aí as meninas de Enfermagem comprovam a burrice dos Médicos, pois elas abrem as pernas para engravidar do primeiro trouxa estudante de Medicina que lhe renderá uma gorda pensão alimentícia. Os residentes de Medicina caem fácil neste golpe, pois de tanto estudar para conquistar uma vaga em Medicina, não sabem como pegar uma mulher, mas se entregam fácilmente à primeira oportunidade para inflar seu Ego de futuro médico, que se esquecem do ensinamento básico do colégio de usar camisinha para evitar uma reprodução.
último estágio do curso!

O Artigo acima é obra de uma Ardua pésquisa e colaboração de vários usuários e editores amadores da Desciclopédia ( http://desciclopedia.org <-Todos os direitos reservados). Eu apenas adaptei o Artigo para um padrão que  meus leitores estejam acostumados a acompanhar neste blog.

Desvendando o símbolo perdido parte 4

Chegamos ao final da pequena minisérie Desvendando o símbolo perdido, venho postando a ultima parte hoje porque o escritor do blog Alex está com muita pressão com o trabalho e a faculdade, por isso essa semana quase que não teve post, então, como pedido de desculpas aqui vai a ultima parte dos vídeos, logo ele postará suas historias malucas no blog. Então, aceitem este post como pedido de desculpas.





E para descontrair ai vai um vídeo com um grande cantor.


Desvendando o símbolo perdido parte 3

Já que nesse começo de semana o blog anda muito parado resolvi dar continuidade a pequena sequência de vídeos sobre os símbolos perdidos. Segue para vocês: Desvendando o símbolo perdido parte 3. Lembrando que essa sequência possui 4 vídeos, sendo este o penúltimo, quem quiser assistir os anteriores estão disponíveis na página Apenas um Qualquer Vídeo, ou clicando aqui.

Desvendando o símbolo perdido parte 2

Seguindo o primeiro vídeo ai vai a segunda parte de 4 vídeos.
Obs: Lembrando que todos os vídeos que postarmos no blog se encontrarão na pagina Apenas um Qualquer Vídeo.
Quem não viu a primeira parte clique aqui.

A Fila

Não pude deixar de perceber como são belas e harmoniosas as filas. É bem verdade que, quando grandes e imóveis, eu as abomino do fundo de minha alma. Entretanto, isso não significa que ignoro seus valores civilizatórios e seus intrínsecos efeitos anticaóticos.

Seu nome de batismo é "fila indiana" e ela pode até ter realmente nascido na Índia, eu não sei, mas foi no Brasil que ganhou seu status e reivindicou para sempre seu espaço, tornando-se "fila indiana da silva", ou simplesmente "fila".

Domingo passado, ao observar a referida entidade enquanto aguardava para entrar no cinema, pude vislumbrar suas profundas propriedades e seus significados superiores. Tal contemplação me fez realmente compreender a verdade de que tudo na natureza é regulado por regras básicas e por formas simples e repetitivas que, quando replicadas à exaustão, descrevem realidades enormes e complexas. Da mesma forma que os fractais, criaturas bizarras que vivem em uma dimensão não inteira e que guardam mesmo em um pequenino pedaço a característica de todo o conjunto, as filas e suas características são a representação da sociedade que as produz.

Digo isso porque, a menos de dois metros atrás de minha posição na fila, um grupo de quatro pessoas que havia chegado em cima da hora pediu, ao encontrar um conhecido, um "furo" para que não precisasse ir para o final da mencionada fila.

Para Apenas um Qualquer, observar tal acontecimento, mesmo que aparentemente não afete a sua condição, é como receber um jato de spray de pimenta nos olhos, sem falar que ouvir a expressão "Me dá um furo, please?" é equivalente a ouvir:
- Posso aproveitar-me de sua melhor colocação em relação aos meus semelhantes e, tirando vantagem disso, colocar-me em uma condição mais favorável, mesmo que com isso esteja ferindo o direito e os esforços do próximo, contribuindo para a manifestação das injustiças sociais, ainda que em pequena escala, e, ao agir assim, desconsiderar todas as mais básicas regras de civilidade que, em últimas palavras, são o que impede que nossa espécie retorne à barbárie, please?

Pode parecer exagerado e desproporcional esse pensamento, mas, devido à freqüência que tais acontecimentos teimam em acontecer, não posso deixar de me inquietar com o fato de que vivemos em uma sociedade em que muitos não conseguem, não sabem ou não querem respeitar nem ao menos uma simples fila, quanto mais o bem estar alheio, os cofres públicos, etc.
Alguém pode estar se perguntando:
- Esse lunático está dizendo que a culpa da desesperada corrupção e das terríveis aflições que as massas empobrecidas e exploradas enfrentam todos os dias em nosso depredado país deve-se aos "furos" nas filas?

Obviamente não, eu lhe responderia. Entretanto, como mencionei antes, elas são um excelente referencial cultural e, assim como um minúsculo pedaço de fractal revela a peça toda, elas englobam e revelam, em sua insignificância, as características da sociedade como um todo, boas e más.

Estava eu naquela fila imerso nessas reflexões quando o sujeito atrás de mim bateu em meu ombro e, apontando o enorme espaço que já havia entre o indivíduo à minha frente e eu, em tom de semi-brincadeira, disse:
- Ou anda ou sai da estrada!

Esse também me pareceu um pensamento bastante profundo.

FÁBULAS ALUCINADAS

Apenas um Qualquer e o Monstro Da Caverna

Feliz e despreocupado andava Apenas um Qualquer pelo mundo (e por onde mais haveria de ser?), quando percebeu, para seu espanto, que perdido estava. A noite caía e o frio terrível ameaçava descontinuar sua existência.

Procurou abrigo e encontrou uma funda, escura e apavorante caverna, mas sem alternativas e já desfalecendo pela ação do frio, entrou.

À medida que penetrava na lúgubre gruta sentia que algo o observava atentamente. Com medo, resolveu voltar, mas ao tentar sair deparou-se, bafo-a-bafo, com a mais terrível, medonha, monstruosa, aterrorizante e grotesca criatura que seus olhos ou quaisquer outros olhos já haviam visto: O monstro da caverna.

Apenas um Qualquer correu como um louco, e só conseguiu enfiar-se mais para dentro na labiríntica toca. Acabou encurralado entre duas estalagmites e completamente grogue pelo ultrafétido jato de urina que o monstro lançou sobre ele.

O Monstro, mostrando todos os dentes que possuía em sua enorme bocarra, perguntou ao Apenas um Qualquer, com a mais apavorante voz já emitida por um ser vivo, o que ele queria ali na sua caverna.

Apenas um Qualquer, atordoado pelos efeitos alucinógenos do monstruoso mijo, respondeu ao monstro.

O monstro, ao ouvir aquela resposta, lembrou de velhas histórias de seu passado e resolveu não trucidar o invasor, ao menos naquele momento, e perguntar-lhe por que estava cruzando aquela mata fechada a essa hora da noite.

Apenas um Qualquer, já saindo de seu tonteio químico, abaixou a cabeça e disse porque resolveu caminhar por aquelas terras, em vez de usar o meio de transporte apropriado para a região.

Sentindo que o monstro não era assim tão mal quanto parecia (afinal, ele o havia poupado até aquele momento), procurou iniciar um diálogo, na tentativa de conseguir convencer a criatura a libertá-lo. Sem saber muito bem por onde começar, perguntou ao ente se ele estava só naquela escura caverna.

Ele respondeu que gostava de paz e silêncio e ameaçou partir para cima de Apenas um Qualquer, que logo pegou seu banjo de estimação e disse:
- Espera aí Sr. monstro, deixe-me alegrar um pouco essa sua toca com minha música.

O monstro, alucinado pelos estridentes acordes em seus sensíveis ouvidos, tomou o banjo das mãos de Apenas um Qualquer e o mastigou.

Vendo a besteira que havia feito, Apenas um Qualquer atirou-se de joelhos pedindo perdão por tamanha idiotice e tornou a inquirir o monstro, mas dessa vez tentando tocar o seu lado sentimental, se é que existia tal coisa em tal criatura.

Perguntou-lhe então onde estava sua companheira, pois certamente viver naquele covil sem uma outra alma pra lhe fazer companhia deveria ser muito triste.

O monstro, baixando sua cabeça em visível tristeza e deixando cair seus braços até suas mãos tocarem o solo (os braços dos monstros são bem compridos) contou então para Apenas um Qualquer o que houve entre ele e a sua monstrinha, e como a perdeu.

Ali estava, era sua chance de conseguir ajudar o monstro - e a si mesmo, por tabela - e conquistar sua amizade. Tratou logo de perguntar o que havia ocorrido, dizendo que seria muito bom desabafar isso com alguém (vivo, de preferência).

O monstro então sentou no chão e com lágrimas, contou-lhe como sentia remorso das coisas ruins que havia dito e como queria consertá-las. Contou-lhe de seu amor pela monstrinha e de como a queria de volta, embora cresse que isso jamais ocorreria.

Apenas um Qualquer, conhecendo a alma feminina como ninguém (ninguém dentro daquela caverna, pelo menos), falou o que o monstro precisava para ter sua garota de volta. Disse-lhe que não precisava ter medo, pois se ela amasse da mesma forma que ele, saberia reconhecer sua mudança e o aceitaria de volta.

Disse ainda que ele poderia cantar uma canção apaixonada para ela, visto que isso sempre ajuda.

Só que Apenas um Qualquer ficou preocupado com algo. Pensou ele com seus botões: "Se a voz desse monstro é tão horrível assim, talvez ele não saiba cantar e, tentando assim mesmo, certamente sairá pela culatra o nosso tiro!". Querendo acabar com essa dúvida, pediu ao monstro que cantasse algo, só para treinar um pouco.

E o monstro cantou. E como cantou.

Apenas um Qualquer disse que ele estava pronto e que tinha absoluta confiança que haveria de ser bem sucedido em sua empreitada.

E saíram daquela caverna cantando e sorrindo como nunca. O monstro, pelo novo ânimo adquirido e pela nova perspectiva de vida. Já Apenas um Qualquer, somente pela perspectiva de vida, mas era mais do que suficiente por aquele dia.

Contam as lendas que eles reataram seus laços, que tiveram muitos monstrinhos e que viveram monstruosamente, mas felizes para sempre.
 
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