Bem, chegamos aos 100 posts, creio que isso não seja nada perto de vários blogs por ai, mas estamos continuando a escrever textos mirabolantes que prendem sua atenção. Enfim, para comemoramos esse numero resolvi postar uns vídeozinhos muito legais. Até mais!
HOMENAGEM A UM COMPANHEIRO
sábado, 5 de novembro de 2011 Seja o primeiro a comentar!
PREFÁCIO DO DIÁRIO DE APENAS UMA QUALQUER
sexta-feira, 4 de novembro de 2011 Seja o primeiro a comentar!
Voltei. Eu acho.
domingo, 30 de outubro de 2011 5 comentários
Até a volta, então.
Eu poderia descrever melhor o rumo que meu blog vai tomar, mas... afinal, quem sou eu mesmo?
A verdade é que tenho percebido pouco retorno em relação ao meu blog. Gosto muito de escrever e compartilhar aquilo que crio com os outros... porém, as coisas não estão saindo como eu queria, pois, tenho notado que meu blog não tem recebido muitas visitas e nem comentários (Talvez por culpa minha por achar que poderia achar pessoas interessadas a ler tanta baboseira rsrsrsrs ^^)
Enfim, foi posto uma enquete no blog para votações, espero ao menos que participem dela para fins de me mostrar o caminho que devo levar o meu blog.
Um abraço e obrigado!
Teoria Das Personalidades Alucinadas
quinta-feira, 27 de outubro de 2011 1 comentário
Chegando à padaria, fui atendido por outra jovem. Dessa vez eu estava bastante precavido e preparado para ouvir de tudo, já que essa moça é conhecida nas imediações como detentora da civilidade de um tiranossauro faminto. Para meu mais profundo espanto, aquela mulher tratou-me com tamanha delicadeza e cortesia que julguei estar tendo uma alucinação (o que seria bastante razoável).
Tentando entender o que havia acontecido e trazer alguma ordem ao caos que se havia instaurado em minha compreensão do mundo, formulei uma teoria. Segundo essa teoria, existiriam somente três tipos de pessoas nesse mundo. As pessoas do tipo 1, as pessoas do tipo 2 e as pessoas do tipo 3.
Poderiam afirmar que há infinita forma e diversidade de almas viventes nesse planeta e, portanto, seria impossível qualificá-las em apenas três grupos. Porém, minhas experiências demonstram que toda essa diversidade deve-se somente às combinações dos três grupos básicos em vários graus de influência. Dessa forma, um indivíduo poderia ser 22% tipo 1, 55% tipo 2 e 23% tipo 3, apresentando uma forte tendência às qualidades e defeitos presentes em pessoas do tipo 2. Outros poderiam ser uma combinação de 1/3 do tipo 1, 1/3 do tipo 2 e 1/3 do tipo 3, sendo assim indivíduos bastante equilibrados e centrados.
Mas, algumas vezes, as misturas podem ser um tanto quanto inesperadas. É possível, apesar de totalmente ilógico, um sujeito ser 43% do tipo 1, 28% do tipo 2 e 58% do tipo 3, totalizando 129% no somatório geral. Obviamente isso não é admissível, pois o máximo que se pode ser é 100% de algo. Entretanto tais criaturas existem. Como os três tipos presentes nesse ser estão sempre em conflito por mais espaço, algum dos tipos acaba cedendo terreno para os outros e se encolhendo, situação que, momentos depois, tenta reverter, tornando o indivíduo altamente instável. São aquelas pessoas que apresentam variações bruscas de humor em intervalos muito pequenos de tempo, pessoas que no fim da manhã lhe tratam como um velho amigo, e no começo da tarde querem ver sua cabeça pendurada em uma estaca em praça pública.
Há ainda, no rol das estranhezas, pessoas formadas somente por um tipo. Essas são as radicais. Tudo em sua existência é binário, não importando qual dos três tipos dominou. Tudo é somente sim ou não, sempre ou jamais, amo ou detesto, agora ou nunca, etc.
Embora algumas vezes essa característica possa ser útil ao demonstrar uma firmeza de caráter ou uma segurança de opinião, quase sempre o que vemos são conceitos cheios de preconceitos, visto que não há lugar para a dúvida ou ao menos para uma segunda reflexão.
Enfim, existem uma série de personalidades estranhas que poderiam ser descritas por essa teoria, mas, apesar de querer descrever o que são os Tipos 1, 2 e 3, creio que terei de deixá-los na sombra, porque, sei lá, não seria muito educado de minha parte começar a rotular as pessoas por tipos.
FÁBULAS ALUCINADAS
sexta-feira, 21 de outubro de 2011 2 comentários
Era uma vez uma abelhinha recém saída da maternidade das abelhinhas. Ela era forte, esbelta e inteligente, com certeza teria sido uma rainha, se o cargo não fosse preenchido através de eleição indireta (as abelhas não são lá muito democráticas).
Seu nome Era Zum, seu sobrenome Zum (é preciso cuidado para não confundi-los, pois o segundo pronuncia-se Zûum, com bastante zumbido). Zum-Zum era uma abelha como poucas abelhas podiam ser. Naquela colméia, era a única.
Sua mente viva e curiosa não se adaptava a toda aquela rigidez normativa. Seu espírito estava sempre acima das coisas rotineiras e sua mente sempre curiosa das coisas do mundo.
Entretanto, para sua aflição, mal saía de seu hexagonal berçário e já recebia, goela abaixo, as instruções de como ser uma abelha. Como e por onde andar, como se comunicar corretamente, como deixar as coisas limpas dentro da colméia, como encontrar as melhores flores, como transformar o néctar e o pólen em mel e geléia real, como tratar a rainha, sua mãe, e suas outras 424.186 irmãs, enfim, tudo que uma abelhinha deve saber para se tornar uma abelha de verdade.
E assim, encheram sua contestatória cabeça com mil regras, e nenhuma justificativa maior de que: "Sempre foi assim e assim é que deve ser!".
Zum-Zum, que era uma abelhinha muito meditabunda, não queria saber de seu servil destino e nem conseguia imaginar sua existência sendo gasta na massacrante tarefa de ir e vir, de flor em flor, dia após dia. Zum-Zum tinha alma de passarinho. Queria sair pelo mundo, comer quando tivesse fome, fazer aquilo que lhe trouxesse gratificação pessoal, queria ter o direito de um dia sentar em um galho de paineira e, por horas a fio, ficar lá, só olhando para o céu, contemplando o pôr-do-sol e vendo as estrelas trazerem a noite consigo.
Realizava suas tarefas quase sempre com a cara emburrada, entediada pela rotina. Quando tentava fazer algo diferente, como conversar com as flores, acabava por ouvir delas:
- Não seja abelhuda! Faça o que tem que fazer e não perca tempo. Ou você não sabe que o inverno já vem?
Mas Zum-Zum não desistia facilmente, e tentando sempre que tinha uma oportunidade, invariavelmente terminava por puxar conversa com algum bichinho da mata.
Um dia, quando voltava carregada de néctar para a colméia, encontrou, sentada à sombra de um pé de jacarandá, uma preguiçosa cigarra, que logo tratou de perguntar:
- Olá, apressada abelhinha, qual é o seu nome?
Cheia de curiosidade, disse:
- Olá, dona cigarra! Meu nome é Zum, Zum-Zum.
- Como você está, Zum-Zum-Zum? - perguntou então a cigarra.
- Não é Zum-Zum-Zum, dona cigarra, é Zum, Zum-Zum. Igual ao Bond, James Bond (Zum-Zum era fã do cinema americano, em especial dos filmes do 007).
- Pois bem, Zum-Zum, o que você acha de bebermos esse néctar que você leva enquanto toco uma música bem alegre com minha viola.
Fascinada pela cativante criatura, Zum-Zum sentou ao seu lado e ficou por horas, bebendo e cantando.
Tão alegre era aquela vida e tão divertido era aquele tempo, que Zum-Zum decidiu nunca mais retornar à sua colméia. Viveria livre, colheria somente o néctar que precisasse para subsistir e passaria sua existência a cantar e viajar.
E a abelhinha e a cigarra formaram a mais bela dupla de cantores que já houve naquela mata. E assim viveram por muito tempo.
Mas um dia o verão foi embora, e levou com ele todas as flores. Não mais havia o que comer em todo o bosque. A cigarra e abelhinha já não tinham vontade de cantar, sentiam muita fome e só pensavam em uma forma de acabar com ela.
Zum-Zum lembrou que na colméia havia muito mel guardado para o inverno. Engoliria seu orgulho, passaria lá e certamente conseguiria um pouco dele. Todavia, devido à intensa convivência com a cigarra, Zum-Zum perdera o odor da colméia de seu corpo. As abelhas que guardavam a entrada simplesmente não a reconheceram e atacaram a enfraquecida abelhinha, quase a matando.
Zum-Zum fugiu apavorada, e, esfomeada, foi contar as más novas à sua igualmente faminta amiga. Estavam já desesperadas, quando a cigarra lembrou de algo:
- Amiga abelhinha, vamos ter com a formiga! Sei que muita comida ela tem, pois a vi trabalhar o verão todo!
Mas a formiga, que era bastante vingativa, ouvindo os clamores da cigarra e da abelhinha, disse:
- Pois bem, enquanto vocês cantavam e se divertiam, eu trabalhava feito uma condenada. E pior, eu ainda era obrigada a ouvir as gozações da cigarra todos os dias. Vocês plantaram somente ventos, agora comam sua tempestade! - E com violência bateu a porta na cara da cigarra e da abelhinha, que morreram de fome e de frio poucos dias depois.
Moral: Se você for uma abelha rebelde, jamais se enfie na fábula da formiga e da cigarra.
Palavras Voam
terça-feira, 18 de outubro de 2011 Seja o primeiro a comentar!
Muitas vezes me pergunto por que usamos algumas palavras tão estranhas pra dizer o que pensamos. "Entretanto" é uma delas. Por que usamos "entretanto" entre tanta diversidade?
"Entretanto" é usado com o mesmo sentido que "todavia". Todavia, "entretanto" não é de uso em toda a via. E se "todavia" é o mesmo que "entrementes", somente entre mentes eruditas é que "entrementes" encontra abrigo. Felizmente.
Se desejarmos uma maior compreensão de nossos semelhantes, poderemos usar, em vez de "entrementes", um singelo "contudo", com tudo o que se tem direito. Alguns usam, para se sentirem mais confortáveis em tanto desconforto, um "no entanto". No entanto, um simples "porém" pode ser abraçado. Mas o porquê de não utilizamos somente o "porém" é que é o grande "porém" da questão.
Contudo, alguns encontram maior sonoridade ao ouvir um "não obstante", não obstante a estranheza. Apesar disso, normalmente um "apesar disso" encontra um bom lugar pra existir em nossos textos.
Entretanto, como todas as palavras me parecem atraentes, utilizo-as sem ater-me a nenhum porém. Todavia, se a frase, nesse entrementes, exigir-me uma conjunção mais carismática e, apesar disso, eu utilizar um mero "mas", ainda assim fixarei minha mente no que desejo dizer, não obstante alguma perda na facúndia.
E veja que perder algo na facúndia pode ser terrível em determinadas situações, principalmente quando não se tem a mínima idéia do que facúndia significa.
Viver?... Morrer?... VIVER!!!!!!
sábado, 15 de outubro de 2011 2 comentários
- Você não pode mais tomar essa medicação toda!
Ao que eu me respondi:
- É claro que pode. Não só pode como deve!
Depois de muita conversa comigo mesmo entramos em acordo e revolvi continuar com os anti-alucinógenos* e os outros medicamentos por mais um tempo. Tenho que admitir, eu consigo ser muito persuasivo.
Embora eu ache que isso tudo é uma grande bobagem (eu sou um dos sujeitos mais centrados que conheço) não me custa nada satisfazer as obsessões medicamentosas do meu vício.
Em homenagem a ele, compus esse poema chamado ''No limite'':
Um cão uiva para a lua
Alucinado, uivo também.
Já nem mais saio à rua,
De tanto medo de trem.
Ao ver o ferrorama de minha infância,
Que tantos momentos felizes trouxe,
Com horror, encho-me de ânsia
Como se não mais brinquedo fosse.
Mas sinto-me melhor a cada dia.
E se o caso é sério, não faz mal.
Até conheço de novo a alegria
E saúdo: Viva ao Gardenal*
*Estive muito doente (e ainda estou) por causa do cigarro! como estou numa luta contra o vício "uma semana que não ponho um só cigarro na boca", realmente já estou começando a ter alucinações por causa da crise de abstinência. Este é o motivo dos anti-alucinógenos.
*A verdade é que não uso Gardenal, mas se minha crise de abstinência não passar logo, temo que terei de usar pra controlar. O.O
DESCICLOPEDIANDO CURSOS
sexta-feira, 14 de outubro de 2011 4 comentários
OBS: O conteúdo abaixo pode não agradar estudantes deste curso, portanto, se você não tem espírito esportivo não o leia. Se o ler e não gostar.... sei lah... me processe =D.
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Calouro de Medicina se referindo as enfermeiras
Aluno de Medicina (que se acha) comedor ao se referir ao curso das enfermeiras
Padre Quevedo sobre espermagem
Aluna de Enfermagem sobre alunos de Medicina que se acham. Mas normalmente são ensinados por enfermeiras sobre seu trabalho!
Sua Mãe ao saber que você vai prestar Enfermagem
Enfermeiro após seis meses de faculdade.
Florence Nightingale sobre o atual curso de enfermagem.
Dado Dolabella sobre a promiscuidade das enfermeiras
enfermeiro sobre outros profissionais que se intrometem na sua atuação profissional.
Dercy Gonçalves sobre o avô da Florence
Aluno de Computação se gabando sobre atítude das enfermeiras
Médico sobre enfermeiras
Reversal Russa sobre enfermagem
Enfermeiro tentando ganhar título de doutor.
Origem
- Jack o Estripador;
A Profissão
Auxiliar de Enfermagem
Técnico de Enfermagem
Enfermeiro
Estudantes de Enfermagem
Desvendando o símbolo perdido parte 4
quinta-feira, 13 de outubro de 2011 Seja o primeiro a comentar!
E para descontrair ai vai um vídeo com um grande cantor.
Desvendando o símbolo perdido parte 3
terça-feira, 11 de outubro de 2011 Seja o primeiro a comentar!
Desvendando o símbolo perdido parte 2
sábado, 8 de outubro de 2011 Seja o primeiro a comentar!
Obs: Lembrando que todos os vídeos que postarmos no blog se encontrarão na pagina Apenas um Qualquer Vídeo.
Quem não viu a primeira parte clique aqui.
A Fila
quinta-feira, 6 de outubro de 2011 2 comentários
Seu nome de batismo é "fila indiana" e ela pode até ter realmente nascido na Índia, eu não sei, mas foi no Brasil que ganhou seu status e reivindicou para sempre seu espaço, tornando-se "fila indiana da silva", ou simplesmente "fila".
Domingo passado, ao observar a referida entidade enquanto aguardava para entrar no cinema, pude vislumbrar suas profundas propriedades e seus significados superiores. Tal contemplação me fez realmente compreender a verdade de que tudo na natureza é regulado por regras básicas e por formas simples e repetitivas que, quando replicadas à exaustão, descrevem realidades enormes e complexas. Da mesma forma que os fractais, criaturas bizarras que vivem em uma dimensão não inteira e que guardam mesmo em um pequenino pedaço a característica de todo o conjunto, as filas e suas características são a representação da sociedade que as produz.
Digo isso porque, a menos de dois metros atrás de minha posição na fila, um grupo de quatro pessoas que havia chegado em cima da hora pediu, ao encontrar um conhecido, um "furo" para que não precisasse ir para o final da mencionada fila.
Para Apenas um Qualquer, observar tal acontecimento, mesmo que aparentemente não afete a sua condição, é como receber um jato de spray de pimenta nos olhos, sem falar que ouvir a expressão "Me dá um furo, please?" é equivalente a ouvir:
- Posso aproveitar-me de sua melhor colocação em relação aos meus semelhantes e, tirando vantagem disso, colocar-me em uma condição mais favorável, mesmo que com isso esteja ferindo o direito e os esforços do próximo, contribuindo para a manifestação das injustiças sociais, ainda que em pequena escala, e, ao agir assim, desconsiderar todas as mais básicas regras de civilidade que, em últimas palavras, são o que impede que nossa espécie retorne à barbárie, please?
Pode parecer exagerado e desproporcional esse pensamento, mas, devido à freqüência que tais acontecimentos teimam em acontecer, não posso deixar de me inquietar com o fato de que vivemos em uma sociedade em que muitos não conseguem, não sabem ou não querem respeitar nem ao menos uma simples fila, quanto mais o bem estar alheio, os cofres públicos, etc.
Alguém pode estar se perguntando:
- Esse lunático está dizendo que a culpa da desesperada corrupção e das terríveis aflições que as massas empobrecidas e exploradas enfrentam todos os dias em nosso depredado país deve-se aos "furos" nas filas?
Obviamente não, eu lhe responderia. Entretanto, como mencionei antes, elas são um excelente referencial cultural e, assim como um minúsculo pedaço de fractal revela a peça toda, elas englobam e revelam, em sua insignificância, as características da sociedade como um todo, boas e más.
Estava eu naquela fila imerso nessas reflexões quando o sujeito atrás de mim bateu em meu ombro e, apontando o enorme espaço que já havia entre o indivíduo à minha frente e eu, em tom de semi-brincadeira, disse:
- Ou anda ou sai da estrada!
Esse também me pareceu um pensamento bastante profundo.
FÁBULAS ALUCINADAS
quarta-feira, 5 de outubro de 2011 2 comentários
Feliz e despreocupado andava Apenas um Qualquer pelo mundo (e por onde mais haveria de ser?), quando percebeu, para seu espanto, que perdido estava. A noite caía e o frio terrível ameaçava descontinuar sua existência.
Procurou abrigo e encontrou uma funda, escura e apavorante caverna, mas sem alternativas e já desfalecendo pela ação do frio, entrou.
À medida que penetrava na lúgubre gruta sentia que algo o observava atentamente. Com medo, resolveu voltar, mas ao tentar sair deparou-se, bafo-a-bafo, com a mais terrível, medonha, monstruosa, aterrorizante e grotesca criatura que seus olhos ou quaisquer outros olhos já haviam visto: O monstro da caverna.
Apenas um Qualquer correu como um louco, e só conseguiu enfiar-se mais para dentro na labiríntica toca. Acabou encurralado entre duas estalagmites e completamente grogue pelo ultrafétido jato de urina que o monstro lançou sobre ele.
O Monstro, mostrando todos os dentes que possuía em sua enorme bocarra, perguntou ao Apenas um Qualquer, com a mais apavorante voz já emitida por um ser vivo, o que ele queria ali na sua caverna.
Apenas um Qualquer, atordoado pelos efeitos alucinógenos do monstruoso mijo, respondeu ao monstro.
O monstro, ao ouvir aquela resposta, lembrou de velhas histórias de seu passado e resolveu não trucidar o invasor, ao menos naquele momento, e perguntar-lhe por que estava cruzando aquela mata fechada a essa hora da noite.
Apenas um Qualquer, já saindo de seu tonteio químico, abaixou a cabeça e disse porque resolveu caminhar por aquelas terras, em vez de usar o meio de transporte apropriado para a região.
Sentindo que o monstro não era assim tão mal quanto parecia (afinal, ele o havia poupado até aquele momento), procurou iniciar um diálogo, na tentativa de conseguir convencer a criatura a libertá-lo. Sem saber muito bem por onde começar, perguntou ao ente se ele estava só naquela escura caverna.
Ele respondeu que gostava de paz e silêncio e ameaçou partir para cima de Apenas um Qualquer, que logo pegou seu banjo de estimação e disse:
- Espera aí Sr. monstro, deixe-me alegrar um pouco essa sua toca com minha música.
O monstro, alucinado pelos estridentes acordes em seus sensíveis ouvidos, tomou o banjo das mãos de Apenas um Qualquer e o mastigou.
Vendo a besteira que havia feito, Apenas um Qualquer atirou-se de joelhos pedindo perdão por tamanha idiotice e tornou a inquirir o monstro, mas dessa vez tentando tocar o seu lado sentimental, se é que existia tal coisa em tal criatura.
Perguntou-lhe então onde estava sua companheira, pois certamente viver naquele covil sem uma outra alma pra lhe fazer companhia deveria ser muito triste.
O monstro, baixando sua cabeça em visível tristeza e deixando cair seus braços até suas mãos tocarem o solo (os braços dos monstros são bem compridos) contou então para Apenas um Qualquer o que houve entre ele e a sua monstrinha, e como a perdeu.
Ali estava, era sua chance de conseguir ajudar o monstro - e a si mesmo, por tabela - e conquistar sua amizade. Tratou logo de perguntar o que havia ocorrido, dizendo que seria muito bom desabafar isso com alguém (vivo, de preferência).
O monstro então sentou no chão e com lágrimas, contou-lhe como sentia remorso das coisas ruins que havia dito e como queria consertá-las. Contou-lhe de seu amor pela monstrinha e de como a queria de volta, embora cresse que isso jamais ocorreria.
Apenas um Qualquer, conhecendo a alma feminina como ninguém (ninguém dentro daquela caverna, pelo menos), falou o que o monstro precisava para ter sua garota de volta. Disse-lhe que não precisava ter medo, pois se ela amasse da mesma forma que ele, saberia reconhecer sua mudança e o aceitaria de volta.
Disse ainda que ele poderia cantar uma canção apaixonada para ela, visto que isso sempre ajuda.
Só que Apenas um Qualquer ficou preocupado com algo. Pensou ele com seus botões: "Se a voz desse monstro é tão horrível assim, talvez ele não saiba cantar e, tentando assim mesmo, certamente sairá pela culatra o nosso tiro!". Querendo acabar com essa dúvida, pediu ao monstro que cantasse algo, só para treinar um pouco.
E o monstro cantou. E como cantou.
Apenas um Qualquer disse que ele estava pronto e que tinha absoluta confiança que haveria de ser bem sucedido em sua empreitada.
E saíram daquela caverna cantando e sorrindo como nunca. O monstro, pelo novo ânimo adquirido e pela nova perspectiva de vida. Já Apenas um Qualquer, somente pela perspectiva de vida, mas era mais do que suficiente por aquele dia.
Contam as lendas que eles reataram seus laços, que tiveram muitos monstrinhos e que viveram monstruosamente, mas felizes para sempre.
Caos e novidades.
sexta-feira, 30 de setembro de 2011 Seja o primeiro a comentar!
O caos não é do blog, na verdade é meu. Nessa ultima semana no meu notebook, o auto falante direito parou de funcionar repentinamente, desde então eu o enviei para a assistência técnica e até concertar, eu ficarei sem editar o blog, então se ver um link quebrado, uma pagina sem linkagem, já sabe o que aconteceu nê?
A novidade que paira sobre o blog é que eu o adaptei para versão mobile (versão visualizada em celular) agora você pode acompanhar o Apenas um Qualquer a qualquer hora do dia, basta sacar seu lindo celular e acessar o blog normalmente.
Bem, esse pode ser meu ultimo post em vários dias, então um grande abraço ao nossos leitores e boa noite!
Desciclopédiando Cursos
OBS: O conteúdo abaixo pode não agradar estudantes deste curso, portanto, se você não tem espírito esportivo não o leia. Se o ler e não gostar.... sei lah... me processe =D. Também devo avisar que o conteúdo abaixo contem palavras impróprias no seu dia a dia (como palavrões), e, mesmo este tipo de palavra sendo excluída dos outros artigos do blog, não são excluídas desse, pois o mesmo tem faixa etária para maiores de 18 anos. A DESCICLOPÉDIA TRATA DE HUMOR SÁDICO! NÃO ESQUEÇAM DISSO ANTES DE LER. Caso Não curtam o estilo de Humor não leiam o artigo a seguir.
Psicologia do grego Ψυχολογία; ψυχή (não, não xinguei tua mãe) é uma ciência que estuda as cabeças lesadas, sentimentos (caso você seja emo), coisas bizarras do animal humano, o inconsciente e outras loucuras. Por meio de diferentes linhas, a Psicologia tenta provar a insanidade mental do mundo inteiro. Porém, só os neuróticos maníaco-depressivos-paranóicos acreditam nisso. Fato.
" Na União Soviética, quem domina o mundo é você!!! "
Reversal Russa sobre Psicologia
História
Religião?
Para que serve a Psicologia?
Como nascem os psicólogos?
Estruturalismo
Funcionalismo
Behaviorismo
Beharioristas da Atualidade
Gestaltismo
Psicanálise
Fase Oral
Fase Anal
Fase Fálica
- Qual a relação disso tudo? Só Freud explica.
Carl Gustav Jung
Jacques Lacan
Melanie Klein
Wilhelm Reich
Sorte do Dia do Orkut sobre os pacientes de Reich
Psicodrama
Áreas de Atuação
Clínica
Saúde Mental
Hospitalar
Escolar
Jurídica
Criminal
(Des)Organizacional e Recursos Humanos
- Personalidade agressiva: área de cobrança.
- Desordem mental: consultoria.
- Esquizofrenia: área de segurança.
- Ninfomania: secretária.
- Ludomania (apostador compulsivo): gerente de negócios.
- Taquifonia: comunicação.
- Fofoqueiro: no momento não temos vagas, mas podemos te indicar outras boas empresas da área...
- Alucinações: publicidade.
- Desilusão: atendimento ao consumidor.
- Personalidade antissocial: programador/tecnologia da informação.
- Distúrbio de gênero (mulher): gerente de tecnologia da informação.
- Personalidade dependente: um trabalhador normal da linha de produção.
- Amnésia: controle de qualidade.
- Psicopatia: gerente.
- Mitomania (compulsão em mentir): marketing.
- Niilismo (crença no fim-do-mundo): investidor da bolsa de valores.
- Megalomania (mania de grandeza): revendedor/representante.
- Narcisismo: assistência aos empregados.
- Histriônismo (extroversão): recepcionista.
- Déficit de atenção: contabilidade.
- Transtorno obsessivo compulsivo: gerente de processos.
- Demência: área social.
- Piromaniaco: corretor de seguros.
- Facticilidade: relator.
- Persuasividade crônica: gostaria de juntar-se ao nosso time de RH.
- Normal: lamentamos, mas seu perfil não é compatível com a vaga.
Esportiva
Psicólogos Notáveis
- Bruna Surfistinha
- Walter Mercado
- Dercy Gonçalves
- Márcia Goldschmidt
- Christina Rocha do "Casos de Familia"
- Capitão Nascimento
- Super Nanny
- Ronnie Von (especialista em homossexuais e suas significações)
- Pat Morita