- Você não pode mais tomar essa medicação toda!
Ao que eu me respondi:
- É claro que pode. Não só pode como deve!
Depois de muita conversa comigo mesmo entramos em acordo e revolvi continuar com os anti-alucinógenos* e os outros medicamentos por mais um tempo. Tenho que admitir, eu consigo ser muito persuasivo.
Embora eu ache que isso tudo é uma grande bobagem (eu sou um dos sujeitos mais centrados que conheço) não me custa nada satisfazer as obsessões medicamentosas do meu vício.
Em homenagem a ele, compus esse poema chamado ''No limite'':
Um cão uiva para a lua
Alucinado, uivo também.
Já nem mais saio à rua,
De tanto medo de trem.
Ao ver o ferrorama de minha infância,
Que tantos momentos felizes trouxe,
Com horror, encho-me de ânsia
Como se não mais brinquedo fosse.
Mas sinto-me melhor a cada dia.
E se o caso é sério, não faz mal.
Até conheço de novo a alegria
E saúdo: Viva ao Gardenal*
Como estou falando sobre min neste artigo, vai uma foto mais recente possível minha.
Para amenizar o trauma de olhar para min. pus minha amiga joyce para acompanhar na foto.
*Estive muito doente (e ainda estou) por causa do cigarro! como estou numa luta contra o vício "uma semana que não ponho um só cigarro na boca", realmente já estou começando a ter alucinações por causa da crise de abstinência. Este é o motivo dos anti-alucinógenos.
*A verdade é que não uso Gardenal, mas se minha crise de abstinência não passar logo, temo que terei de usar pra controlar. O.O
2 comentários
o que faz mal,têm que ser curado com que também faz mal
http://rocknrollpost.blogspot.com/
Que liiiindo! *-* tá sem fumar, ó minha campanha anti-tabagismo de anos atrás aí na ativa! urruuuu qualquer coisa tem uma amiga psicóloga pra resolver os b.o. aí tá massa???? kkkkk adoreeeei a postagem... e o toque egocêntrico: eu, mim, eu de novo. =p xero e xau.
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